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A indústria brasileira prossegue em recuperação, mas os efeitos da crise sobre o setor "só terão passado quando for retomado o patamar de setembro de 2008", avaliou hoje a economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabella Nunes. Segundo ela, a queda acumulada de 12,1% na produção, de janeiro a agosto, é a maior para o período desde o início da série histórica, em 1991.

Isabella lembrou ainda que a produção industrial ainda é 10,2% menor do que a de setembro do ano passado, mês em que foi registrado o ultimo patamar recorde de produção do setor. Na comparação entre agosto e julho deste ano, de acordo com o IBGE, houve alta de 1,2% na produção industrial. De acordo com a economista, o resultado foi puxado principalmente pelos bens duráveis e intermediários. "(Isso) confirma que o processo de recuperação da indústria continua", observou Isabella.

Ela explicou que os bens duráveis foram beneficiados pelas desonerações de impostos promovidas pelo governo - como a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras). Já os bens intermediários foram impulsionados pelo mercado interno.

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