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A queda do dólar abaixo da chamada barreira psicológica de R$ 2 deve provocar uma "gritaria" geral do setor produtivo e uma pressão cada vez maior em cima do governo para soluções definitivas em relação ao câmbio. "Quando chegar a R$ 1,98 não vai acontecer nada, mas devem ser organizados movimentos espe-culativos, quedas de ações de setores tradicionais", diz o coordenador do curso de Economia da Fae, Gilmar Mendes Louren-ço. Para o gerente de câmbio Global Hedging, Rafael Savóia Simão, passando para baixo de R$ 2, devem iniciar uma série de reuniões no governo. "Mas acho que não cai deste patamar. O dólar achou um piso e o ministro Mantega já falou que está preocupado." O diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodri-gues, teme um desânimo dos exportadores. "Existe um fator psicológico, um desestímulo. E isso é ruim para o país. No primeiro mandato de Lula, houve grande geração de emprego por-que a exportação foi forte." (PK)

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