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Rosicler Ribeiro, organizadora do Salão Noiva Sul | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Rosicler Ribeiro, organizadora do Salão Noiva Sul| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

A indústria da organização de casamentos e festas nunca esteve tão aquecida. Mas o perfil consumidor hoje é diferente: planeja e pesquisa mais na hora de contratar os prestadores de serviço. A um mês do Salão Noiva Sul deste ano, que acontece de 24 a 27 de maio na Fiep, a organizadora do evento, Rosicler Ribeiro de Campos, conta o quanto noivos e noivas estão dispostos a pagar por uma festa e como novas empresas estão atuando neste mercado.

Como está a indústria do casamento?

A indústria de eventos, incluindo casamentos, está bastante aquecida. Em um casamento médio, hoje, gasta-se de R$ 200 a R$ 250 por convidado. E os noivos chamam de 150 a 300 pessoas.

Quantos participantes o Salão Noiva Sul espera?

A expectativa é atrair 15 mil visitantes e 130 expositores, em sua grande maioria empresas locais. Curitiba tornou-se um polo muito forte. Os profissionais têm investido muito em capacitação e qualidade. Hoje temos referências nacionais em buffets, fotógrafos e outros serviços, com preços muito mais baratos do que os de São Paulo e Rio de Janeiro.

Qual o perfil das empresas?

Neste ano, 60% dos expositores são novos profissionais, entre jovens empreendedores e empresas que acabaram de entrar no ramo. Os outros 40% são formados por fornecedores de tradição.

Está na moda comprar produtos de ponta de estoque de grifes internacionais famosas, em sites ou em viagens. Essa concorrência preocupa?

O mercado virtual tem crescido muito. Por mais que empresas locais tragam produtos importados de qualidade, ainda pode ser mais barato você comprar um vestido de uma grife fora do país. Mas ainda não é um movimento que ameace a produção local, principalmente pelo risco de as peças não serem entregues a tempo e pelas garantias que uma compra "olho no olho" e com uma empresa local oferece.

O maior do mundo

A Gazeta do Povo tem a maior versão diagramada para tablet do mundo, mostra comparativo feito sobre o número de páginas desenhadas e publicadas diariamente entre os maiores jornais em circulação. Esse trabalho é feito pela mesma equipe de 20 designers que faz a versão impressa. A versão tablet traz uma experiência única de leitura que une o melhor dos dois mundos: web e papel. Foi o primeiro jornal brasileiro a ser publicado nesse formato e ainda é um dos poucos desenhado na vertical e na horizontal, para que o leitor possa optar pela posição do tablet que mais lhe convier.

Uma versão típica de quinta-feira chega a ter 368 telas, com pelo menos 85 textos, sem contar os classificados. Isso equivale, em um dia, ao tamanho de uma grande revista semanal. Além do conteúdo encontrado no impresso, a versão tablet traz extras como vídeos, galeria de fotos e muita interatividade.

A Gazeta do Povo no iPad pode ser lida gratuitamente até 6 de maio, quando termina o período de degustação. A partir do dia 7, os assinantes poderão baixar gratuitamente a versão digital. Basta fazer um cadastro na Central do Assinante para obter login e senha. Os não assinantes vão pagar US$ 0,99 (equivalentes a R$ 1,86) por edição de segunda a sábado, e US$ 1,99 (ou R$ 3,75) aos domingos.

Inércia no Litoral

Em janeiro, a Gazeta do Povo publicou reportagem sobre a falta de perspectiva para a aprovação dos planos diretores e para a finalização do Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) dos municípios do litoral paranaense. Tais trabalhos começariam a ser apreciados em março. Pois bem, a inércia vai se estender ainda mais. O mapeamento do ZEE está pronto, mas a redação das recomendações sobre o que deve ser zona urbana, residencial e industrial no litoral só deve ser concluída na metade de maio.

Até lá, os planos diretores também ficam parados, já que dependem do ZEE para serem revisados e finalizados. Sem esses dois instrumentos, que precisam do aval não só dos municípios, mas da Secrataria Estadual do Meio Ambiente e do Conselho do Litoral (Colit), para serem implementados, fica difícil atrair qualquer investimento para a região – que é um mosaico de reservas naturais – com segurança jurídica suficiente.

Industrialização no interior

Outro projeto do governo estadual que está travado é a industrialização do interior do estado – pelo menos aquela impulsionada via Paraná Competitivo. No início de abril, a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul tinha elaborado um "índice de incentivo industrial", com base em indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e outras características de infraestrutura.

A ideia é graduar as reduções de ICMS que podem ser aplicadas em cada município, a fim de compensar falhas em transporte e logística e levar empresas às cidades mais distantes.

Outras sugestões da Fazenda, no entanto, também estão sendo consideradas e, quase na metade do segundo ano do governo Beto Richa, ainda não há qualquer critério definido para o estímulo à instalação de indústrias de grande porte em cidades como Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Procon no Face

Criado em 1991, o Procon-PR chegou ao Facebook nessa semana, com uma página que deve aumentar a comunicação com a comunidade. A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, nome oficial do Procon-PR, está ligada à Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Seju), e ao Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (Condef).

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