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Em entrevista ao jornal O GLOBO, que circula neste domingo(09), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que aqueles que choram diante da decisão do Banco Central de reduzir o ritmo de queda dos juros básicos da economia de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual, na última quarta-feira, "estão reclamando de barriga cheia". O Comitê de Política Monetária do BC fixou a taxa em 11,25% ao ano, chegando a um período de dois anos de quedas consecutivas.

De acordo com o ministro, "os empresários estão mais felizes, mesmo que digam que estão com tributação elevada". Entidades representantes de empresas são as que mais reclamam do patamar atual dos juros brasileiros, argumentando que há espaço para quedas maiores.

Aparentando estar confortável, Mantega chegou a brincar com a crise recente que abalou os mercados mundiais. Pena, disse, que não houve movimento de venda de papéis brasileiros. "A gente ia comprar barato e revender mais caro".

O ministro, no entanto, afirmou que o impacto da crise é difícil de mensurar e que ainda está para chegar:

- Para o Brasil, seria uma repercussão mínima, porque estamos muito bem posicionados perante a crise. Não temos ativos contaminados e nosso mercado é saudável. Não houve qualquer tentativa de venda de ativos brasileiros. Passamos por essa turbulência com nota dez. Mesmo que haja um desaquecimento da economia internacional, será compensada pelo mercado interno. Temos que esperar a reunião de setembro do BC americano. Caso os juros caiam, a probabilidade de uma definição mais rápida da crise estará dada.

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