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Confira os gastos dos paranaenses em 2010 e 2011 |
Confira os gastos dos paranaenses em 2010 e 2011| Foto:

A população do Paraná vai aumentar em quase 10% os gastos em 2011, que deverão chegar à marca de R$ 147 bilhões, segundo dados do IPC Maps, elaborado pela Target Consultoria.

Os itens básicos lideram as despesas, como manutenção do lar, que incorporam custos como aluguel, impostos, taxas, luz, água e gás. Outra boa quantia vai para alimentação em domicílio e outro tanto para outras despesas, que incluem, por exemplo, a compra e reforma de imóveis.

O Paraná é o quinto estado em potencial de consumo no Brasil. A projeção é que os brasileiros gastem o equivalente a R$ 2,45 trilhões em 2011, o que vai representar um avanço de 11,3% em relação ao ano passado.

Os gastos das famílias vão crescer em termos reais (já descontada a inflação) em torno de 4,1%, ligeiramente inferior ao avanço do Produto Interno Bruto (PIB), que, de acordo com projeções da Target, deve crescer 4,3% em 2011.

Do total de consumo no Paraná, as classes A e B vão ficar com R$ 92,1 bilhões, avanço de 8,7% sobre o mesmo período do ano passado. Mas é a classe C que terá maior crescimento – 16% - para R$ 39,7 bilhões.

A consultoria projeta que a população do estado deve chegar a 10,5 milhões, contra 10,4 milhões no ano passado. A classe C representa 48,4% dos domicílios; a B, 32,8%; e a A, 4,2%. As classes D e E representam 14,6% das residências.

Esse ano também deve haver uma retomada do potencial de consumo do interior do estado, que deve encerrar 2011 com 61,7%. (contra 59,1% em 2010). "O interior, cuja economia ainda é bastante vinculada ao agronegócio, ganhou espaço em 2009, que foi o ano da crise, que afetou principalmente os municípios industrializados. Depois, com a retomada da indústria, o interior perdeu participação e agora ganha importância novamente", diz Julio Suzuki, coordenador de análise conjuntural do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Regiões

Após alguns anos de crescimento vigoroso do Nordeste, nesse ano os destaques nacionais ficam por conta do Sul e do Centro-Oeste, de acordo com Marcos Pazzini, diretor da Target.

Do total que será gasto em consumo no Brasil, o Sul fica com 16,6% (contra os 16,5% em 2010) e o Centro-Oeste marca 7,9% ante os 7,7% apresentados no ano passado.

A Região Norte deve participar com 5,4% (em 2010, marcava 5,3%). No ranking do IPC Maps, a Região Nordeste continua na segunda posição, à frente da Região Sul e atrás da Região Sudeste, tradicionalmente a primeira colocada neste ranking. Mas, ao contrário dos últimos anos, sua participação no consumo ficou estável em 17,7%, o que sugere, segundo Pazzini, que o movimento de migração social das classes D para C e de C para B deve ser menos intenso na região em 2011.

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