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Quarta geração

Entre as maiores, TIM e Oi ainda não oferecem o serviço em Curitiba

As quatro principais operadoras de telefonia móvel devem oferecer o serviço de 4G até o final do ano nas doze cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, mas enquanto Vivo e Claro – as duas que já operam em Curitiba – já cobrem 20% da população brasileira, TIM e Oi estão com o cronograma um pouco mais apertado. Apesar disso estão dentro do cronograma da Anatel – a operadora italiana deve ser a próxima a estrear a tecnologia na cidade.

Uma meta da Anatel, porém, dificilmente será atingida. A agência esperava que o ano fosse encerrado com pelo menos quatro milhões de usuários de 4G. Para isso, a adesão teria que aumentar em progressão geométrica: até o momento, pouco mais de 200 mil clientes usam a rede no Brasil.

Fazer um download pela rede 4G do celular na rua pode ser tão rápido quanto baixar um arquivo em um computador com acesso às melhores conexões de banda larga. Com uma base de adeptos muito menor do que a sobrecarregada rede 3G, os usuários da quarta geração de internet móvel acessam vídeos, jogos e transmitem arquivos com uma velocidade impensável há alguns meses. No entanto, a tecnologia ainda tem dificuldades para driblar as "sombras" – pontos cegos onde a frequência da internet móvel mais rápida está bloqueada por algum obstáculo físico, como prédios.

INFOGRÁFICO: Reportagem usou o serviço 4G da Vivo e testou sua velocidade em vários pontos da cidade

A reportagem da Gazeta do Povo testou por uma semana o serviço da Vivo, segunda empresa a fornecer a quarta geração de internet móvel na cidade. A média da conexão 4G da operadora ficou em 10 megabits por segundo (Mbps) de download, atingindo picos de quase 30 Mpbs.

A conexão ainda é bastante inconstante em função da alta frequência que a tecnologia funciona, em 2,5 gigahertz (GHz). "Quanto maior a frequência, menor a abrangência dela. Infelizmente é algo que as operadoras têm que lidar por enquanto", afirma o diretor territorial da Vivo no Paraná e Santa Catarina, Jackson Rodrigues. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o leilão de uma nova faixa de frequência, de 700 MHz, deve ser feito em abril. "A nova faixa será ideal para esse tipo de conexão", afirma.

Por conta dessas sombras, o acesso 4G ficava inviável em algumas regiões, mesmo dentro da área de cobertura da operadora. Hoje são 47 bairros e 75% da cidade, mais do que os 50% exigidos até a Copa do Mundo em Curitiba.

Indoor

Uma dificuldade que a tecnologia 4G ainda encontra é alta performance em ambientes fechados. Mesmo que o acesso aos dados seja feito em um ponto com boa cobertura, mas dentro de um apartamento, por exemplo, a velocidade vai fica comprometida. O diretor da empresa garante, no entanto, que isso será minimizado nos ambientes de grande circulação de pessoas, como os shoppings. "É um investimento alto, mas estamos garantindo retransmissores dentro desses ambientes", afirma Rodrigues.

No aeroporto Afonso Pena, onde a operadora já instalou os aparelhos, a conexão de download ficou acima dos 9 Mbps em todas as simulações, mesmo naquelas feitas dentro do prédio.

Por enquanto, o acesso à rede 4G ainda fica restrita a alguns aparelhos, como os Samsung de última geração e o último modelo da Nokia, LG e Motorola – a frequência de conexão do iPhone ainda é incompatível.

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