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A melhora da nota de crédito do fundo de resgate europeu depende de um maior apoio financeiro da Alemanha e dos outros três países que mantiveram a sua classificação de risco no nível AAA, depois que a S&P rebaixou dois dos seus avalistas, a França e a Áustria, considerou a agência Standard & Poor's.

Se for rebaixado, o EFSF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) poderá ter que arcar com taxas de empréstimos mais altas, reduzindo seu poder de fogo para resgatar os países em crise, na região.

"Se você tem um comprometimento maior dos outros países, então o EFSF poderia manter sua classificação AAA," disse John Chambers, disse o presidente do comitê de classificação soberana da S&P, ao Reuters Insider.

"Se você perdeu dois dos seis avalistas com classificação AAA, a solução é aumentar o suporte dado pelos quatro avalistas que continuam com a sua classificação de crédito AAA ou eles precisarão levantar mais fundos," disse Chambers.

Outra opção seria o fundo aumentar o valor da caução para cobrir suas obrigações pendentes. Alemanha e França, as duas maiores economias da zona do euro, são os principais avalistas do EFSF.

Chambers também disse que as recentes medidas tomadas pelo BCE (Banco Central Europeu) para aumentar a liquidez dos bancos, gerou um alívio monetário substancial na região, o que foi uma "boa notícia" para a classificação.

Alguns bancos podem ter usado o dinheiro de baixo custo do BCE para investir em títulos do governo, ele acrescentou.

Os bancos da ZE receberam quase meio trilhão de euros do BCE na primeira injeção de liquidez de três anos. Analistas têm procurado sinais de que os bancos usariam isso para comprar títulos, especialmente aqueles emitidos pelos países da zona do euro com problemas fiscais.

Um excelente leilão de títulos da Espanha, no começo da semana, fez com que alguns acreditassem que parte daquele dinheiro havia, de fato, sido usado para a dívida interna.

As declarações de Chambers contrastaram com as recentes declarações da Fitch Ratings, que disse essa semana que a crise da zona do euro não será resolvida sem um envolvimento mais ativo do BCE

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