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Parlamentares paraguaios estiveram em Curitiba na semana passada, para passar um recado ao diretor brasileiro da Itaipu Binacional. Em reunião com Jorge Samek, eles avisaram que vão acompanhar de perto a licitação internacional para a construção de uma nova linha de transmissão entre a hidrelétrica e Assunção – o sistema vai garantir a segurança do abastecimento na capital paraguaia, hoje vítima de apagões constantes. Segundo o diário paraguaio ABC Color, crítico contumaz do Brasil e da administração de Itaipu, há suspeitas de que a licitação seria dirigida para favorecer empresas brasileiras.

A obra é estimada em US$ 555 milhões (cerca de R$ 940 milhões). A maior parte dela, cerca de US$ 400 milhões, será custeada pelo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), cabendo o restante à Itaipu e à estatal paraguaia Ande, uma de suas controladoras.

Na reunião com Samek, os parlamentares também pediram que a licitação seja dividida em três pacotes, em vez de um lote único, para aumentar a chance das empresas paraguaias na disputa.

Galpão curitibano

As regiões metropolitanas de Curitiba e do Recife são os dois principais eixos de desenvolvimento de galpões logísticos – condomínios usados por empresas como centros de distribuição. Quem diz é a Herzog, empresa especializada em imóveis industriais. Hoje, 71% dos galpões estão na Região Sudeste. Mas, com a saturação dos principais centros, os investidores começam a olhar com mais atenção para o Sul e o Nordeste, que detêm, respectivamente, 16% e 3% do total de instalações.

Bichos do Paraná

O Paraná é sede de 9 dos 200 maiores grupos empresariais do país, segundo o anuário Valor Grandes Grupos, que compila dados referentes a 2009. O ranking do estado é encabeçado pelo HSBC Brasil, com receita bruta de R$ 20,8 bilhões. Na sequência aparecem Copel, Renault, Kraft Foods, Positivo, ALL, GVT, J. Malucelli e Battistella. Desses grupos, cinco subiram de posição no ranking nacional, com destaque para o J. Malucelli, que pulou do 199.º para o 180.º lugar.

Na vertical

Com a reforma da unidade Mercês recém-concluída, a Núcleo do Corpo projeta um crescimento de 75% nas receitas em 2011. A clínica, que também tem unidades nos bairros Batel e Jardim Social, estima ter faturado 50% mais neste ano, em comparação a 2009. Uma das novidades para o ano que vem é o método "core align", no qual a pessoa faz exercícios em pé, trabalhando equilíbrio e postura de forma diferente de técnicas como o pilates e o gyrotonic – modalidades em que o "paciente" se exercita sentado ou deitado.

Fábricas verdes

Considerada a primeira "fábrica verde" da Coca-Cola na América Latina, a unidade de Fazenda Rio Grande (região metropolitana de Curitiba), que produz a linha de chás secos da marca Leão Júnior, completou um ano com redução de até 23% no consumo de água e de 36% no de energia. A unidade, que recebeu investimentos de R$ 20 milhões, deve servir de modelo para outras fábricas do grupo. A Coca-Cola tem planos de ter uma fábrica verde em cada uma das cidades-sede da Copa do Mundo no Brasil, segundo Mauro Ribeiro (foto), diretor de assuntos institucionais da Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (SABB), empresa que coordena a área de bebidas sem gás da multinacional americana. De acordo com ele, a Coca-Cola está comprometida com a construção de fábricas ecoeficientes, que visam causar o menor impacto possível no meio ambiente e na comunidade de entorno. E a fábrica paranaense deve receber novos investimentos em 2011, segundo contou Ribeiro à repórter Cristina Rios.

Qual a diferença da fábrica de Fazenda Rio Grande em relação a uma unidade comum?

Desde sua inauguração, a fábrica adota medidas de gestão sustentável no seu cotidiano, como reaproveitamento da água da chuva, utilização de iluminação natural, uso de aquecedores solares para a água usada em vestiários e laboratórios e a utilização do telhado verde, revestimento vegetal em algumas áreas da fábrica. Toda essa estrutura também reduz a demanda por água e energia. Conseguimos uma redução no consumo de água de 23%, o equivalente a 486 metros cúbicos por mês ou 1 milhão de copos de mate de 300 mililitros. O consumo de energia é 36% menor, o que daria para iluminar cem casas, cada uma com quatro pessoas.

Quais os próximos passos da empresa nessa área?

O objetivo é ter uma fábrica verde em cada cidade-sede da Copa do Mundo no Brasil. Fábricas novas já serão erguidas nesse formato e as que já existem devem ser adaptadas. A fábrica de Fazenda Rio Grande deve servir de modelo para as demais.

Para 2011 estão previstos novos investimentos para a área de sustentabilidade?

Programamos um aporte de R$ 1 milhão para o próximo ano na fábrica de Fazenda Rio Grande. Entre os projetos está o de aproveitar o excedente da água da chuva que não é usada na fábrica e vender no mercado. Além disso, vamos dar continuidade a outros programas, como a utilização do descarte do mate para geração de energia e a redução das emissões de carbono e o incentivo para que os funcionários (hoje são cerca de 400) utilizem a bicicleta como meio de transporte para chegar até a fábrica.

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