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São Paulo – A Receita Federal reteve na malha fina deste ano 746 mil declarações do Imposto de Renda de pessoas físicas. O número é 17% inferior ao do ano passado, quando 900 mil declarações ficaram retidas. Segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, metade (370,7 mil) das declarações ficou retida porque os contribuintes simplesmente não mencionaram alguma fonte de renda.

Nesse caso, o contribuinte deixou de declarar que recebeu algum rendimento em 2005. Como a fonte pagadora (em geral uma empresa, ou o INSS, no caso de aposentadoria) informou à Receita que fez o pagamento, o cruzamentos dos dados reteve a declaração.

Outros casos que levaram à retenção da declaração foram falta de recolhimento do IR pela empresa (100,2 mil), falta de entrega da Dirf pela empresa (78,4 mil) e diferença entre os valores declarados pela empresa na Dirf e o informado pelos contribuintes (38,9 mil).

A malha fina da Receita consiste em uma série de checagens eletrônicas que os computadores do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) realizam nas declarações do IR das pessoas físicas.

O objetivo da malha fina é detectar possíveis divergências entre as informações prestadas pelos contribuintes e aquelas que a Receita tem em seus arquivos, coletadas de outras fontes (empresas, bancos, INSS, imobiliárias). As contribuições podem ficar retidas por no máximo de cinco anos.

Último lote

A Receita libera hoje, às 8 horas, a consulta ao sétimo e último lote regular de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2006. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone (0300 78-0300).

Nesse lote foram processadas 2.203.363 declarações, das quais 1.911.983 com imposto a restituir, no valor de R$ 1,846 bilhão. Outros 137.591 contribuintes terão R$ 105,209 milhões de imposto a pagar. A Receita apurou ainda que 153.789 declarações tiveram saldo zero de imposto.

O montante a restituir do último lote, que estará disponível nos bancos a partir do próximo dia 15, encontra-se acrescido de 9,06%, correspondentes à variação da taxa Selic nos meses de maio a novembro e de mais 1% referente ao mês de dezembro.

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