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A Bolsa de Valores de São Paulo fechou com valorização pelo quinto dia seguido nesta terça-feira e renovou seu recorde, na esteira do bom desempenho do mercado internacional.

Com a alta, o valor de mercado das empresas que negociam ações ultrapassou a marca histórica de 2 trilhões de reais.

A lista é liderada por Petrobras, com valor de mercado de 255,1 bilhões de reais, seguida pela Companhia Vale do Rio Doce, com 205 bilhões de reais, segundo dados da Bovespa.

O principal indicador da bolsa paulista ganhou fôlego com o cenário otimista e subiu 0,59 por cento, tendo fechamento recorde aos 55.699 pontos. A sessão também registrou patamar inédito durante os negócios, aos 55.782 pontos.

A alta do dia eleva o ganho acumulado no ano para 25,2 por cento. Em 2006 inteiro o índice avançou 32,9 por cento.

"A nossa projeção de Ibovespa é de 62.200 pontos para o final do ano. Pode ser mais, se continuar esse clima positivo", disse Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Senior CTVM, a maior do país.

Para a consultoria Austin Rating, a Bovespa pode render em torno de 17 por cento nesse segundo semestre e fechar o ano em 65 mil pontos, impulsionada por expectativas de que o país atinja o grau de investimento em 2008, aumento de ofertas públicas, bom desempenho das empresas, estabilidade da política econômica e um vigoroso crescimento da economia mundial.

Ainda segundo a Austin Rating, a valorização projetada para o ano, de 46,2 por cento, seria a maior desde 1999.

Em Wall Street, que encerrou o pregão às 14h (horário de Brasília) por conta do feriado de quarta-feira, o Dow Jones avançou 0,31 por cento, impulsionado por notícias de fusões e aquisições e um relatório sugerindo que a Apple terá gordas margens de lucro por causa do iPhone.

Dados que mostraram aumento das encomendas à indústria adicionaram otimismo sobre a economia.

Giro se mantém na média

O volume financeiro da Bovespa ficou em 3,7 bilhões de reais nesta sessão, em linha com a média diária do ano.

O giro foi liderado pela blue chip Petrobras, que avançou 1,7 por cento, para 53,70 reais. O papel -que está bem atrasado em relação ao mercado, subiu apenas 7,8 por cento este ano- tem se beneficiado da alta do preço do petróleo no mercado internacional.

O setor de telecomunicações também se sobressaiu, com Telesp subindo 4,32 por cento, Vivo 3,07 por cento e Telemar 2,96 por cento. O setor tem sofrido grandes oscilações em meio às apostas e especulações de consolidação.

Já a maior queda ficou com Eletropaulo, 4,12 por cento. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as novas tarifas da distribuidora de energia elétrica, com queda de 12,66 por cento para residências e 10,45 por cento para grandes consumidores. As novas tarifas entram em vigor na quarta-feira.

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