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Abatedouro abre 500 vagas

Maringá – O Grupo Canção, proprietário de um abatedouro de aves em Maringá (Noroeste do Paraná) está criando 500 postos de trabalho. O objetivo de implementar um segundo turno de atividade até o fim deste mês e ampliar o abate para, assim, conquistar habilitação para exportar para a Comunidade Européia. A empresa abate, em média, 85 mil aves diariamente e exporta para 11 países. Com a ampliação do quadro de funcionários, a previsão é atingir um abate médio diário de 160 mil aves.

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Os setores que mais contribuíram para o crescimento da indústria paranaense no primeiro semestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tiveram que contratar mais funcionários para atender ao aumento da demanda. Com crescimento nas vendas, empresas de veículos, máquinas, equipamentos e fertilizantes absorvem mão-de-obra e prevêem aumento na oferta de vagas. Para os segmentos relacionados à agropecuária, no entanto, o momento é de recuperação, porque o nível de produção não está no patamar dos anos de 2002 a 2004, os melhores já vistos.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Paraná (Sindiadubos), José Carlos de Godói, as empresas do setor costumam contratar bastante no fim de agosto e dispensar em abril – período em que as vendas geralmente diminuem. Neste ano, não foi assim. "Houve aumento nas vendas no ano passado, o que demandou maior mão-de-obra. Por isso as empresas mantiveram os funcionários." Foi assim na empresa onde Godoi é diretor, a Nitrobrás, de Araucária, que mantém 80 empregados desde outubro de 2006. Segundo Godói, neste ano as vendas do setor foram 83% maiores do que no primeiro semestre do ano passado no Paraná e devem chegar à cifra de 3,2 milhões de toneladas até o fim do ano – número 19% maior que as 2,7 milhões de toneladas produzidas em 2006.

A Fertipar, com sede em Curitiba, por sua vez, antecipou a contratação. "Normalmente contratamos 60% no segundo semestre e de 30% a 40% no primeiro, mas nesse ano foi diferente. Começamos já em maio", diz o gerente de recursos humanos da empresa, Leo Letter. De um ano para cá, o número de funcionários aumentou de 809 para 865, um crescimento de 7%. A maioria do pessoal é de nível operacional.

A Pastre, fabricante de implementos rodoviários (caçambas, carrocerias, reboques), com sede em Quatro Barras, aumentou de 230 para 270 seu quadro de funcionários, um crescimento de 17%. A expectativa da empresa é contratar mais 15 trabalhadores até o fim do ano. O faturamento da empresa cresceu 25% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de R$ 20 milhões para R$ 25 milhões. "Acho que é uma tendência duradoura, mas estamos com dificuldade em encontrar os profissionais", diz Lauro Pastre Jr., diretor industrial da empresa, que precisa de soldadores, pintores e operadores de máquinas industriais. A solução para o problema, diz ele, é procurar novos empregados entre os parentes dos atuais e treiná-los. "Esta foi a fórmula que encontramos e que tem dado bom resultado."

A Case New Holland (CNH) é outra empresa que aumentou o número de funcionários neste ano. Só no primeiro semestre foram 400 novos empregados, o que aumentou de 1,2 mil para 1,6 mil o total do quadro de pessoal, diz Mílton Rego, diretor de relações externas da fabricante de tratores e colheitadeiras. "Mas isso não é crescimento, é recuperação, porque já chegamos a ter 2,1 mil funcionários em 2004, o máximo." O aumento na oferta de vagas vem com o crescimento na produção. Em 2006, foram produzidos 20,5 mil tratores e mil colheitadeiras em todo o Brasil. Para 2007, a expectativa é de que os números cheguem a 27 mil tratores e 1,6 mil colheitadeiras.

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