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A partir deste ano, a internet estará literalmente no ar. O dono de um notebook que queira se conectar à grande rede sem a necessidade de cabos ou fios terá muito mais facilidade de fazê-lo em 2006. Hoje, isso já é possível nos chamados hotspots, ou seja, em lugares que têm transmissores da tecnologia wi-fi (hotéis, aeroportos e cafés são os principais locais que adotaram tal serviço no Brasil). O sistema WiMax promete suplantar alguns hotspots a partir deste ano. Isto porque uma antena WiMax é capaz de transmitir dados em um raio de até 50 quilômetros a uma velocidade de 75 Mbps (megabits por segundo) – ou cerca de 200 vezes mais rápida que os planos de banda larga mais comuns no Brasil. Apenas para efeito de comparação, no wi-fi a distância não ultrapassa os 100 metros e a velocidade, 50 Mbps. São Paulo será a primeira cidade a receber uma solução de WiMax, instalada pela TVA em parceria com Samsung e Intel a um custo estimado de US$ 100 milhões. De acordo com o gerente-geral da TVA Sul, Wellington Correia Ramalho, é possível que Curitiba também receba um projeto piloto no segundo semestre deste ano.

As redes de terceira geração (3G) da telefonia celular poderão ser uma alternativa ao WiMax. A única a oferecer essa tecnologia, por enquanto, é a Vivo, com seu pacote Play 3G. O sistema que ela usa, uma evolução da rede CDMA, permite velocidade de 2,4 Mbps e já tem cobertura nas principais cidades do país. A dúvida que permanece é se a 3G vingará ou se é um daqueles casos em que ficará obsoleta antes de decolar. "Acredito que a 3G será uma realidade no Brasil já em 2006", enfatizou em novembro o vice-presidente de redes da Nokia América Latina, Fernando Terni, descartando uma concorrência do sistema WiMax. As demais operadoras, que operam em redes GSM, têm de esperar que a Anatel realize uma licitação de novas faixas de freqüência para celular se quiserem entrar nesta seara – o que deve acontecer no primeiro semestre deste ano.

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