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O acesso facilitado a equipamentos de refrigeração devido ao aumento de renda levaram o Brasil a registrar um novo horário de pico de consumo de energia elétrica. Além do tradicional aumento da demanda entre 18 e 21 horas, uma tendência registrada nos últimos anos, e que se confirmou neste verão 2013/2014, mostra a elevação na carga de energia entre 14 e 15 horas. Os números ratificam o novo hábito: segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) este mês de janeiro registrou um aumento de 18,4% no consumo em comparação com o mesmo mês de 2013.

Confira os estados com mudança no horário de verão

Conforme o ONS, o desempenho da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) explica-se principalmente pelo uso de aparelhos de refrigeração nos subsistemas das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul – estes últimos, com o verão mais quente em 70 anos.

"No verão, as pessoas não têm pressa de ir para casa, e por isso a carga é mais alta nesse momento, entre 14 e 15 horas, ou seja, a hora mais quente, quando o sol está mais a pino", explica Nelson Cuquel, gerente de Operação do Sistema de Alta Tensão da Distribuição da Copel.

Fim do horário de verão

A partir da zero hora deste domingo, quem mora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país deve atrasar o relógio em uma hora. É o fim do 39.º horário de verão, que teve início no dia 20 de outubro do ano passado e conseguiu reduzir em 4% a demanda por energia, no horário de pico, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A redução da demanda no horário de ponta foi de 2.565 MW, sendo 1.915 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no subsistema Sul.

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