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O professor de engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Ricardo José Bertin acredita que o problema do setor de transportes ferroviários no país está no modelo de concessão à iniciativa privada. Para ele, a América Latina Logística cumpre o que foi determinado no contrato – as regras à época da privatização é que, segundo ele, deveriam ser mais rígidas.

O professor afirma que parte das ações que a concessionária executa são semelhantes às realizadas pela Rede Ferroviária Federal S/A. "Antes da privatização, o investimento em locomotivas e na malha também era baixo e a própria rede também desativou ramais, como a ALL. O erro foi não ter especificado esse impedimento quando a empresa assumiu a concessão", justifica. Bertin cita como exemplo que o contrato de concessão não diz quando e de que forma a ALL deve recuperar a malha. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que o contrato de concessão da malha ferroviária foi firmado seis anos antes da criação da agência. Ela não teria, portanto, meios legais para modificar o documento antes do final da sua vigência. (MM)

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