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Expansão - Volks amplia produção e contrata 490 em São Paulo

A Volkswagen do Brasil inicia hoje a seleção de 490 novos empregados – com contrato de 12 meses – para a linha de produção da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC. A montadora afirmou que as contratações são motivadas pelo crescimento nas vendas em cerca de 34% em relação ao ano passado e pelas perspectivas positivas do mercado brasileiro. A Volks já havia aberto 725 novas vagas na unidade em julho.

A fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba) opera em capacidade máxima desde o ano passado. No entanto, a empresa não tem previsão de fazer investimentos em processos ou novos veículos. Por meio de sua assessoria, a montadora informou também que não pretende contratar novos funcionários por enquanto para esta unidade. Atualmente, 3,6 mil pessoas trabalham na fábrica paranaense, com produção de 820 carros por dia, dos modelos Golf, Fox, Fox Europa e Crossfox.

Na unidade do ABC a Volks vai elevar a capacidade diária de produção de 1.015 para 1.120 carros dos modelos Gol, Fox, Polo (hatch e sedan), Saveiro e Kombi. Os novos contratados devem iniciar seus trabalhos entre os meses de dezembro e janeiro. Serão aceitos os currículos de candidatos indicados pelos empregados da montadora e que foram aprovados na 1ª fase de seleção realizada em julho, em parceria com a UniA, mas que não efetivaram contrato com a Volkswagen naquela época.

As principais funções requisitadas são: funileiro de brilho, funileiro de produção, soldador de produção, pintor de cabine e pintor de acabamento.

Florianopólis (SC) – A Renault do Brasil apresentou ontem seu novo carro, o Sandero – versão hatch do Logan – que será fabricado no Complexo Ayrton Senna em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Ele chega à rede de revendas da marca no país no próximo dia 10 em três diferentes niveis de acabamento - Authentique, Expression e Privilège – e com três tipos de motor – 1.0 16V, 1.6 8V e o 1.6 16V, todos na versão flex.

O preço da versão de entrada (Authentique), com motor 1.0 flex (de 77 cavalos), parte de R$ 29.990. Já a top de linha (Privilège), com propulsor 1.6 16V HiFlex (112 cavalos) será vendido a partir de R$ 43.790. Pacotes fechado de acessórios e equipamentos são oferecidas para todas as versões do carro. De acordo com o presidente da Renault do Brasil, Jérome Stoll, a estimativa é de comercializar 3 mil unidades do modelo por mês e conquistar potenciais consumidores do Fiat Punto e Volkswagen Fox, seus principais concorrentes. Ainda segundo o executivo, a versão Expression 1.6 8 válvulas Hi-Torque, que custa R$ 35.390, deverá dominar as vendas, com 40% do mix. O Clio 1.6 Privilège se despede da linha.

Com quase 90% de nacionalização, o Sandero é o primeiro carro mundial da marca produzido desde o início fora da Europa. Além de ser vendido no Mercosul, o modelo em breve será produzido e comercializado em outros continentes. Ele utiliza a mesma plataforma do Logan, sedan lançado em junho deste ano, assim como o mesmo painel de instrumentos. Mas, diferente do Logan, que tem linhas quadradas e antiquadas, o hatch apresenta design mais atual, com linhas acentuadamente arredondadas.

Produzido para disputar a preferência do consumidor de modelos compactos, o Sandero mede 4,2 metros de comprimento, 1,53 metro de altura, 1,75 metro de largura e entreeixos de 2,59 metros. A capacidade de seu porta-malas é de 320 litros. As principais medidas externas do Sandero – comprimento, largura, distância entre-eixos e altura –, conforme o fabricante, se comparadas com os demais modelos do segmento hatch compacto disponíveis no mercado brasileiro, como Volkswagen Fox, Fiat Punto, Fiat Palio, Ford Fiesta, Chevrolet Corsa, Peugeot 206 e Citroën C3, superam todos eles em três dimensões: largura, entre-eixos e porta-malas.

Assim como para o Logan, a Renault oferece para o Sandero garantia de três anos sem limite de quilometragem, também a maior do segmento, e ainda terá planos especiais na rede para a sua aquisição e manutenção.

O Sandero é o quarto modelo de um total de seis novos automóveis que serão lançados pela Renault no país até 2009 dentro da estratégia Mercosul Contrato 2009 – os três primeiros foram Mégane, Mégane Grand Tour e Logan. O novo projeto faz parte de um investimento total de US$ 360 milhões no Brasil, dos quais US$ 230 milhões somente na plataforma B0 – que além do Logan e do Sandero, terá ainda mais um novo modelo montado no Brasil, com lançamento previsto até 2009. A linha Logan/Sandero deve representar, a médio prazo, 85% da produção da fábrica, que tem capacidade para 200 mil carros/ano.

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