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Desde o início do Plano Real, aplicações em renda fixa foram de longe a melhor escolha para os investidores se protegerem da inflação e engordarem seu patrimônio, batendo imóveis, dólar e a bolsa de valores no período.

Entre 1.º de julho de 1994 e 30 de junho de 2011, a inflação acumulada foi de 286,59%. Segundo levantamento do instituto Assaf, investimentos atrelados ao CDI (a referência para os juros praticados entre os bancos), como os fundos DI, tiveram uma rentabilidade real (já descontada a alta dos preços) de 567,85%.

Esse ganho real bateu de longe os investimentos feitos em bolsa (358,99%) e CDB (344,23%), também levando em conta a inflação do período. Ainda conforme os cálculos do instituto Assaf, investimentos em imóveis proporcionaram um ganho real de 91,37% nesses 17 anos, perdendo para o retorno acumulado na caderneta de poupança, de 179,10% acima da inflação no período.

Os mais fracos

Aplicações de maior risco, como ouro e dólar, tiveram os desempenhos mais decepcionantes do período. Enquanto a cotação da commodity metálica subiu apenas 50,56% (já tirando a inflação em 17 anos), a taxa de câmbio despencou 57,81%, em termos reais.

Para fazer esses cálculos, o instituto Assaf considerou os números para o CDB, dólar e ouro fornecidos pelo Banco Central. Para o cálculo da rentabilidade dos imóveis, o instituto levou em conta a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getulio Vargas. Para o CDI, a fonte foi a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip). Já no caso da bolsa, a referência foi o índice Ibovespa, que reflete a variação dos preços das ações mais negociadas.

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