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Oportunidades

Empresários do Paraná discutem plano da Petrobras

A Câmara de Petróleo e Gás do Paraná vai discutir, no dia 15, o plano de negócios 2011-2015 da Petrobras. O superintendente da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip), Bruno Musso, falará a empresários paranaenses sobre as estratégias da indústria nacional de fornecedores da Petrobras e as perspectivas que o novo plano de negócios abre para o Paraná. Os investimentos previstos pelo plano – o maior do setor em todo o mundo – contemplam um total de 688 projetos.

Etanol é a melhor opção em apenas três estados

Embora o país esteja próximo do auge da safra de cana, abastecer o carro flex com etanol só vale a pena em três estados, segundo levantamento feito na semana encerrada no dia 30 pela Agên­cia Nacional do Pe­­tróleo, Gás Natural e Bio­com­bustíveis (ANP). Con­­side­rando os valores do período, o álcool é a opção mais econômica em Goiás, Mato Grosso e São Paulo. No Paraná e nos demais estados, a melhor opção continua sendo a gasolina.

No Paraná, os preços da gasolina e do etanol ficaram ligeiramente mais baixos na semana passada, em relação à anterior. O custo médio da gasolina no estado recuou 2 centavos, para R$ 2,578 por litro. No mesmo período, o álcool baixou de R$ 1,857 para R$ 1,843. A relação entre os dois aponta que o etanol custa 71,5% do preço da gasolina.

Em Curitiba, a gasolina fechou a semana custando em média R$ 2,545 por litro, contra R$ 2,567 na semana anterior. Nesse intervalo, o etanol passou de R$ 1,847 para R$ 1,839 – o equivalente a 72,3% do custo da gasolina.

Medidas em estudo

O governo estuda reduzir tributos na produção do etanol e até adiar o pagamento de impostos para incentivar o setor e evitar a falta do produto no futuro. O governo quer dar mais rentabilidade às usinas, para que produzam mais, por um preço menor.

Para isso, estuda desonerar a cadeia produtiva do etanol, aplicando, por exemplo, um corte de PIS/Cofins em equipamentos. O setor energético avalia também com a equipe econômica facilidades no pagamento do Imposto de Renda, como adiamentos e parcelamentos, e novas regras de financiamento.

Leia mais sobre a produção de etanol no caderno Caminhos do Campo.

Da Redação, com Folhapress

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse ontem que os resultados obtidos no pré-sal são melhores do que o esperado. Segundo ele, todo o desempenho obtido até agora nos projetos é "muito bom" e ainda foram feitas novas descobertas, por isso o plano de investimentos foi ajustado. Gabrielli informou que, dos US$ 224,7 bilhões anunciados na semana passada, US$ 32,2 bilhões serão aplicados em novos projetos, principalmente em exploração no pré-sal, área apresentada como a mais importante do planejamento.

Conforme Gabrielli, a principal diferença em relação ao plano anterior é o aumento da participação da exploração, de 53% para 57% no total de investimentos. Os aportes em exploração especificamente no pré-sal somarão US$ 53 bilhões no período de 2011 a 2015, um au­­mento de US$ 20 bilhões em relação ao plano anterior (2010 a 2014).

"Somos, de longe, os responsáveis pela maior parte dos novos barris que serão adicionados no mundo, a maior parte em águas profundas. Somos grandes e seremos ainda maiores", disse Gabrielli. Ele participou de apresentação a investidores em Londres. O presidente da estatal explicou que, "em moeda forte, não na fraca", o plano de investimentos caiu de R$ 419,7 bilhões para R$ 388,9 bilhões. Em dólares, o valor teve pequena elevação de US$ 224 bilhões para US$ 224,7 bilhões.

Preços

O presidente da Petrobras afirmou que a política de preços da empresa será mantida, com objetivo de longo prazo. Para ele, a empresa não pode manter os preços desconectados do mercado internacional por muito tempo, porque isso incentivaria exportações ou importações de derivados, dependendo da circunstância. Ao mesmo tempo, o executivo disse que, em razão de sua posição dominante no mercado, a Petrobras não pode mexer nos preços "todos os dias".

"No Brasil, mais importante do que quem controla a empresa é o seu tamanho. Qualquer empresa grande agiria como a Petrobras, é racional, você não muda preços to­­dos os dias se você é dominante no mercado como somos", afirmou.

Produção avança

A produção brasileira de petróleo e gás natural em junho atingiu 2,560 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), com expansão de 2,8% em relação ao volume de maio. Na comparação com junho do ano passado, o indicador cresceu 4,6%, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A produção total na área do pré-sal cresceu 1,3% em junho ante maio, para 129,6 mil barris por dia de petróleo e 3,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, ou 154,2 mil boe/dia. A P-52, localizada no campo de Roncador, produziu aproximadamente 136,8 mil boe/dia e foi a plataforma com ma­ior produção no mês, destacou a ANP.

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