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Uma reunião nesta quinta-feira deve definir se o gado com suspeita de aftosa no Paraná será ou não sacrificado. A partir das 13h30, no auditório da Secretaria da Agricultura do Paraná, reúnem-se os membros do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que tomará, junto com o govermno a decisão sobre o abate dos animais.

A exigência do abate é feita pelo Ministério da Agricultura, com base nos acordos internacionais sobre sanidade animal e prevenção da febre aftosa. Enquanto o estado argumenta que não há nenhuma prova de que existe o vírus da aftosa circulando pelo Paraná, o Ministério aponta os acordos internacionais para afirmar que há indícios de aftosa e isso bastaria para o abate.

Caso o gado venha a ser sacrificado, o estado pode recuperar o status de área livre de aftosa, com vacinação, em cerca de seis meses, período em que os produtores poderaim retomar o abate e a exportação. Caso a decisão seja para que não se faça o abate, mesmo que não haja provas sobre a existência da doença, o estado só recuperaria a condição de livre da aftosa, com vacinação, em um ano e meio.

Desde que surgiu o foco de febre aftosa, os pecuaristas só têm prejuízos e esperam ansiosos pela definição do que será feito com o gado que ainda está sob suspeita.

O Instituto Ambiental do Paraná divulgou um laudo geológico nesta terça-feira confirmando que o gado pode ser abatido e enterrrado na própria fazenda Cahoeira, em São Sebastião da Amoreira, na Região Norte. Havia o receio que se os animais fossem enterrados no local, pudesse contaminar o lençol freático.

Assista á reportagem em vídeo do ParanáTV

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