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Paralisação dos servidores do IBGE já dura semanas | J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo
Paralisação dos servidores do IBGE já dura semanas| Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo

A reunião entre a direção do IBGE e sindicalistas em greve há duas semanas terminou ontem em impasse e sem avanços significativos. Apenas uma das reivindicações da categoria foi aceita: a equiparação salarial a outros servidores, como os do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Banco Central.

À reportagem, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, já havia se manifestado favoravelmente à proposta – que esbarra, porém, no Ministério do Planejamento, que afirma não aceitar mudanças de salário ou reajustes enquanto o acordo com a categoria, fechado em 2012, estiver válido. O acordo prevê um aumento de 15%, parcelado em três anos. Só em 2015, diz a pasta, existe a possibilidade de uma nova negociação.

Reunidos na sede do IBGE, os sindicalistas e a direção do órgão discordaram em outros pontos. Dentre eles, destacam-se a proposta de equiparação salarial de terceirizados e empregados próprios do instituto, a autonomia técnica (que a diretoria diz existir, mas a categoria contesta) e a chamada "gestão participativa" do órgão.

Para Ana Magni, diretora da Assibge (sindicato nacional dos servidores do órgão), falta "alternância" e "participação" na escolha de servidores para funções comissionadas. "Existem pessoas que mantêm seus cargos há 30 anos. Existe algo errado". O IBGE, por sua vez, diz defender o preenchimento dos cargos por meio de "processo seletivo baseado no mérito".

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