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Richa sugeriu aguardar até dois meses pela discussão no Congresso | Roberto Custódio / Gazeta do Povo
Richa sugeriu aguardar até dois meses pela discussão no Congresso| Foto: Roberto Custódio / Gazeta do Povo

Expedição faz balanço após seis meses de pesquisa

Depois de percorrer mais de 50 mil quilômetros nos Estados Unidos, Argentina, Paraguai e 12 estados brasileiros, a Expedição Safra apresenta hoje, em Londrina, os resultados da pesquisa de campo realizada nos últimos seis meses. O encerramento oficial do ciclo 2010/11 será realizado durante um almoço que vai reunir cerca de 200 representantes da cadeia produtiva e autoridades ligadas ao agronegócio. A programação começa às 10 horas na Casa do Criador, no Parque Ney Braga, com a presença do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães. Contrariando todas as projeções feitas no início da temporada, o clima ajudou e o Brasil está produzindo uma safra recorde de soja e milho neste verão, apurou a Expedição.

A votação do Código Florestal foi o principal assunto da agenda política, ontem, na cerimônia de abertura da Exposição Agropecuária de Londrina, a ExpoLondrina. A principal reivindicação dos ruralistas é a votação do texto relatado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP). O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Andrade e Lopes, e o deputado federal Abelardo Lupion (DEM) defenderam a aprovação de uma versão estadual do Código Florestal pela Assembleia Legislativa. E arrancaram do governador Beto Richa (PSDB) uma declaração favorável, mas prudente, a favor dessa tese. No discurso de abertura da feira, Richa se comprometeu "a abrir a discussão para ter a nossa legislação estadual" caso a votação demore no Congresso Nacional.

Mais tarde, em entrevista coletiva, Richa adotou um tom mais ameno. "A prudência recomenda que nós devemos aguardar mais um pouco essa discussão no Congresso Nacional, para que possa se chegar a um denominador comum", afirmou. O prazo pedido pelo tucano é de "um a dois meses". Ele ponderou ainda que a discussão sobre um Código Florestal estadual teria de "observar os entraves legais, os aspectos jurídicos". Na categoria de "entraves legais" citada pelo governador está uma Ação Direta de Inconsti­tucionalidade (ADI) protocolada pela Procuradoria Geral da República contra o Código Florestal de Santa Catarina.

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