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“Compro cosméticos, bolsas, sapatos, joias e gosto de viajar. Mas aprendi cedo a lidar com dinheiro, não adquiro por impulso e invisto em qualidade”
Mariana Malucelli, administradora | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
“Compro cosméticos, bolsas, sapatos, joias e gosto de viajar. Mas aprendi cedo a lidar com dinheiro, não adquiro por impulso e invisto em qualidade” Mariana Malucelli, administradora| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Renda no Sul é 14% maior que média nacional

As classes A e B representam 28% da população da Região Sul do país. A participação é o dobro do que estas camadas detêm no Norte e Nordeste, com 14%.

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Comportamento

A administradora de empresas Ma­­­­­riana Malucelli gasta cerca de 30% da sua renda com consumo. "Compro cosméticos, bolsas, sa­­patos, joias e gosto de viajar", diz ela. Apesar de ter acesso a produtos caros, ela diz que é racional na hora de comprar.

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Recuperação

Depois da crise financeira, comércio de luxo reage

O comércio para a alta renda não passou incólume pela crise, mas vem se recuperando nos últimos meses. "Em um primeiro momento houve um aumento do pessimismo em função das perdas no mercado financeiro e nas exportações por parte dos empresários.

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A população de alta renda é fiel à marca, busca informações na internet antes de fazer uma aquisição, gosta de comprar produtos ligados à tecnologia, roupa de grife, gasta muito com cosméticos e acredita que vale a pena pagar mais em troca de qualidade. As constatações são da primeira pesquisa The Elite Consumer, realizada pela Ibope Media no Brasil. O estudo ouviu 670 pessoas entre 20 e 64 anos das classes A e B, que representam 5% da população, entre julho e agosto desse ano nas principais capitais brasileiras, incluindo Curitiba. Na hora de comprar, 70% dos entrevistados dizem que são leais à marca e a maioria (81%) concorda que vale a pena pagar mais por produtos de qualidade. "Ao contrário da população de baixa renda, promoções e descontos não são primordiais na decisão de compra dos mais ricos. Ninguém despreza descontos, mas outros fatores têm peso relevante", diz Roberto Lobl, diretor de negócios do Ibope Media.Embora a crise econômica tenha afetado também os mais ricos, a maioria não deixou de consumir. Um outra pesquisa do mesmo instituto, realizada no primeiro semestre, mostra que o volume de pessoas que consideravam que estavam em situação melhor do que há um ano havia caído de 51% para 41%. Apesar disso, a parcela que pretendia ampliar suas compras aumentou, no mesmo período, de 30% para 33%. "Otimismo e intenção de compra, no caso das classes de maior renda, não necessariamente guardam uma relação direta. Isso porque o consumo não tem um espaço tão grande na renda dessas famílias como nas de menor poder aquisitivo", diz Lobl.RendaDe acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a crise não provocou desemprego e nem forte queda na renda das famílias mais ricas. As perdas se concentraram principalmente no mercado financeiro, o que prejudicou o patrimônio dessas camadas. Pela pesquisa do Ibope, 21% dos entrevistados têm alguma aplicação financeira, entre ações, renda fixa ou fundos.

A pesquisa revela ainda que os mais ricos são ligados em moda – 61% deles dizem ter interesse no tema – e para 42% as grifes melhoram a imagem e a aparência. Esse público também não costuma parcelar o pagamento das suas compras em muitas vezes. Apenas 12,5% estão pagando o financiamento de um imóvel e 20% de automóvel.

Para metade dos entrevistados, a compra ou a troca do Smartphone é o principal objeto de desejo nos próximos meses. "Há de maneira geral uma relevante preocupação com atualização tecnológica e acesso a comunicação", diz Lobl.

Pele e celular

Mas homens e mulheres têm preferências diferentes na hora de gastar. Os produtos para cuidado da pele estão no topo da lista para 76% das pessoas do sexo feminino. A média de gasto dessas mulheres com cosméticos, nos últimos 12 meses, foi de R$ 733. Outras 50% optam por um novo computador e 45% por roupas de grife.

Já entre o público masculino destacam-se produtos como telefone celular (57%), computadores (54%), perfumes (49%) e roupas de grife (41%). Quando o tema é beleza, 50% dos homens adquiriram produtos para o cuidado com a pele para consumo próprio e 35% para dar de presente. O gasto médio anual masculino com presentes desta categoria é de R$ 616, enquanto o feminino é de R$300.

Quanto mais dinheiro, maior o uso de serviços bancários: 63% dos homens usam home banking, enquanto 56% delas usufruem da ferramenta. Entre eles, 49% utilizam o caixa eletrônico contra 45% das mulheres.

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