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Outras cidades brasileiras vêm chamando atenção no mundo pelo preço do aluguel comercial. Sediando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos nos próximos anos, a procura por imóveis no Rio de Janeiro já fez da cidade a 4.ª com aluguel comercial mais caro do mundo em 2011. No ano passado, a cidade era a 13.ª.

O levantamento anual, feito pela consultoria norte-americana Cushman & Wakefield, mostra que a capital fluminense, com média de R$ 183 mensais pelo metro quadrado, ultrapassou Nova York como a mais cara das Américas. São Paulo teve aumento de 4% e é a terceira no continente, embora não chegue a figurar entre as dez mais caras do mundo.

O economista Fernando Blanco, diretor do Instituto para o Desenvolvimento da Cultura do Crédito (IDCC), diz que a alta dos preços no mercado imobiliário no Brasil se deve principalmente à facilidade de crédito dos últimos anos. "De repente, houve oferta a prazos longos e custos razoáveis, o que gera grande aumento de preços", diz.

Crescimento

O crescimento econômico veloz demais também contribuiu para o aumento. "Não é saudável crescer de repente, porque faltam engenheiros, faltam máquinas, falta matéria prima e falta até o peão de obra. Claro que o preço do imóvel sobe", diz.

Entretanto, ao contrário do que afirmou recentemente à imprensa, Blanco nega a ideia de que há uma bolha imobiliária no Brasil. Para ele, o país não corre o risco de passar pela mesma experiência dos Estados Unidos e da Europa. "Entre outros fatores, o crédito não chega a ser tão grande como lá e a dívida das famílias brasileiras é menor", defende.

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