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O novo levantamento do IBGE sobre o milho safrinha no Paraná aponta para uma variação pequena em relação ao que era estimado em março. O estado, maior produtor brasileiro, deve colher neste ano 5,6 milhões de toneladas, 2,3% acima do esperado no mês anterior. O Paraná deve colher uma lavoura recorde, 57% superior a de 2006, o que representa 16% da produção nacional. Mas os números positivos do IBGE podem sofrer um revés nos próximos meses, por causa da possibilidade de geadas.

De acordo com o assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, é preciso tomar cuidado com previsões otimistas durante o período crítico das lavouras, principalmente entre maio e junho. "Está todo mundo falando de supersafra, mas há risco de geadas e o produtor deve ficar em alerta", afirmou.

Por enquanto, a situação da lavoura paranaense do milho 2.ª safra é muito boa, segundo Mafioletti. "Choveu de forma regular e foram usados híbridos de alta tecnologia, com boa produtividade", acrescentou. A área plantada é de 1,3 milhão de hectares. A produtividade do milho safrinha no Paraná deve ser de 4 mil kg/ha.

O destaque do levantamento do IBGE ficou por conta do Mato Grosso do Sul, terceiro maior produtor, que deve colher 2,5 milhões de toneladas, ante o 1,5 milhão de tonelada estimado anteriormente (variação de 64%). Houve aumento da área plantada de 43%, passando de 510 mil hectares para 729 mil hectares, e aumento da produtividade em 14,8% (de 3 mil quilos/ha para 3,4 mil quilos/ha).

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