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O Tesouro Direto tem risco de calote menor do que o CDB de um banco, mas o investidor desavisado pode perder dinheiro se fizer uma escolha errada. Como no mercado de ações, os títulos que embutem maior risco de variação costumam pagar mais. No caso, esses papéis são os pré-fixados, que têm a taxa fixada no momento da compra.

Na última sexta-feira, os pré-fixados com vencimento em 2013 custavam R$ 835,47 (o investidor receberá R$ 1 mil no dia do vencimento) e tinham taxa de 12,59% – acima dos 12,25% da Selic atual. Esse "prêmio" é para cobrir o risco (provável) de a Selic subir mais uma vez até 2013.

Mas, se o BC subir os juros para 13%, por exemplo, esse papel vai desabar e valer menos do que os R$ 835,47 pagos – isso porque esse papel precisará de um "desconto" para ser vendido na nova realidade de juros de 13%. Por outro lado, se a situação se acalmar e os juros descerem a 12%, esse título subirá.

Quem não se sentir à vontade para tomar uma decisão dessa pode comprar títulos pós-fixados. Esses papéis vão pagar o juro do momento, sem risco de variação; no entanto, não será possível ganhar mais especulando com cenários.

Para decidir que papel comprar, os especialistas afirmam que os investidores devem se informar sobre o cenário econômico. Outra dica é não aplicar só em um tipo de título, abrindo espaço para combinar diferentes apostas. Finalmente, o investidor tem de descontar os custos da corretora e os impostos.

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