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A taxa de risco-país, medida pelo índice Embi+, do banco J.P. Morgan, chegou a bater a marca mínima histórica de 135 pontos por alguns minutos durante a tarde de ontem, mas fechou o dia aos 139 pontos, estável se comparada ao fechamento de terça-feira. O mercado aguarda para o curto prazo uma nova reclassificação do "rating" brasileiro, após os anúncios das agências Fitch e Standard & Poor’s, que colocaram a economia brasileira a um passo do chamado grau de investimento.

O risco-país mede o quanto investidores exigem de "prêmio" para adquirir títulos da dívida brasileira, em comparação com os títulos do tesouro dos EUA, considerados de risco mínimo. Na prática, funciona como indicador do grau de confiança na economia do país pelos investidores que movimentam recursos globalmente.

No mercado de câmbio, investidores continuaram ajustando posições ontem, na esteira da realização de lucros nas principais bolsas de valores, e fizeram o dólar ter leve alta pelo segundo dia. A moeda norte-americana subiu 0,36 % e foi cotada a R$ 1,951 no fechamento.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, com o mercado embolsando lucros na esteira da fraqueza de Wall Street. O principal indicador da bolsa paulista (Ibovespa) perdeu 0,76%, fechando aos 51.812 pontos, depois de operar em alta durante a maior parte da sessão. Na máxima do dia, o índice chegou 52.505 pontos, perto do recorde histórico, mas perdeu força depois que as bolsas norte-americanas viraram.

Comentários do ex-chairman do Federal Reserve, o banco central americano, Alan Greenspan, de que teme uma "drástica contração" do mercado acionário chinês, afetaram o humor dos investidores. Ele também afirmou que o extraordinário crescimento mundial visto nos últimos cinco anos não pode durar.

No final de fevereiro, a Bovespa chegou a despencar quase 7%, a queda mais acentuada desde os ataques de 11 de setembro de 2001, por conta de uma baixa de quase 9% no mercado chinês. Mesmo com as recentes baixas, o Ibovespa ainda acumula alta de 5,8% em maio e de 16,5% em 2007.

"Se não sair nada de ruim, acho que a bolsa é para cima, em torno de 60 mil pontos. Tem dinheiro entrando, o dólar está caindo e o juro está caindo. O mercado está extremamente líquido e as perspectivas são boas. Não tem como apostar contra", disse Júnior Hydalgo, diretor da Trust Investimentos.

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