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O risco-país brasileiro voltou a bater um novo recorde de 164 pontos básicos, com queda de 1,20%, diante da melhora dos indicadores da economia. A notícia, que atrai investimentos para o país, ajuda a derrubar a cotação do dólar, que recua 0,49%, a R$ 2,0380.

Nesta segunda-feira, o índice já havia batido um recorde ao fechar aos 165 pontos básicos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse acreditar que o indicador poderá chegar a 100 pontos , mas não informou quando.

Diante do cenário positivo, e ajudada pela alta dos mercados americanos, a Bolsa de Valores de São Paulo sobe 1,44%, a R$ 46.255 pontos, com volume financeiro de R$ 3,182 bilhões.

Nos EUA, o Dow Jones sobe 1,06%, a 12.513,7 pontos; o Nasdaq tem alta de 1,23%, a 2.452,1 pontos; o S&P sobe 0,93%, a 1.437,84 pontos.

- Se o risco está a 170 pontos ou 165 pontos não faz muita diferença no curto prazo. O importante é que o investidor perceba a tendência de queda do indicador, que deixa o país cada vez mais perto da recomendação de investimento das agências classificadoras - diz Eduardo Roche, analista de investimentos do Banco Modal.

Entre os setores que merecem mais destaque de alta na Bovespa está o bancário. As ações da Companhia Vale do Rio Doce também têm fortes ganhos, de 3,28%, a R$ 66,41, favorecidas pela alta dos preços do metal no mercado internacional.

Por outro lado, as ações da Petrobras recuam 0,13%, a R$ 45,59, com a queda dos preços do petróleo em Londres e Nova York. A perspectiva de acordo entre Irã e Inglaterra traz os preços do óleo para baixo. A queda é de 1,94% em Nova York e de 1,54% em Londres.

- Se as ações da Petrobras não estivessem caindo, a Bovespa poderia estar subindo bem mais (já que o peso dos papéis da companhia é grande sobre o índice Ibovespa). Mas de uma maneira geral, o cenário é positivo, com as bolsas européias e asiáticas se recuperando das recentes quedas - diz Roche.

O único indicador econômico previsto para o dia é o de venda de casas pendentes nos Estados Unidos, que registrou alta em fevereiro .

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