Todos os setores da economia paranaense apresentaram saldo positivo na geração de empregos no primeiro semestre, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. De janeiro a junho, a economia do estado gerou 98.874 postos de trabalho com carteira assinada, já considerados os ajustes das declarações entregues fora do prazo e os acertos de movimentação.
No acumulado do ano, os setores que apresentaram os maiores crescimentos porcentuais foram a construção civil, cujo total de trabalhadores empregados aumentou 9,2%, com um saldo de 11.813 empregos; a agropecuária (5,2% e 5.461 de saldo); e a indústria de transformação (4,5% e 30.111 de saldo). Em termos absolutos, o setor de serviços foi o que mais gerou postos no estado, com 36.626 empregos. Os destaques foram os subsetores de outros serviços (11.453 vagas), hotéis e restaurantes (8.437), transporte e comunicação (8.086) e ensino (5.205).
"O que vem sustentando o crescimento da economia é, essencialmente, o mercado interno. Existe a preocupação do câmbio, mas, apesar de a valorização do real diminuir a competitividade, o cenário não mudou tanto em relação ao ano passado. A tendência de valorização vem desde 2008, com um refluxo em 2009 por causa da crise", avalia o economista Sandro Silva, do Dieese.
Fim de ano
Para Silva, alguns setores da indústria devem começar a contratar trabalhadores entre agosto e setembro, já pensando nas vendas de fim de ano, mas isso não deve afetar significativamente o saldo paranaense. "Um dos setores mais afetados pelas festas de fim de ano é o de alimentação. Outros setores, como o de eletroeletrônicos, devem sofrer a concorrência dos importados, mas não de forma tão significativa a ponto de afetar a geração de empregos", finaliza.
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