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União cobrirá indenizações por aftosa

O governo federal vai assumir integralmente as indenizações dos animais abatidos em decorrência da febre aftosa nas áreas de fronteira com outros países. A confirmação foi dada na quinta-feira (10) pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. "A medida provisória que trata desse assunto deverá ser publicada nos próximos dias", disse Stephanes.

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Governo vai reforçar controle da aftosa na fronteira

O governo decidiu reforçar o controle da febre aftosa nas faixas de fronteira do país. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou que já está na Casa Civil uma proposta para reduzir a contrapartida dos estados no abate de animais com suspeita de contaminação, que será encaminhada ao Congresso provavelmente como medida provisória.

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O estado de Santa Catarina foi reconhecido nesta terça-feira (22) pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre da febre aftosa, sem vacinação. O centro-sul do Pará, que envolve a metade do estado, foi acatado pela organização como livre da doença, mas com vacinação.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, ao dar a notícia, em entrevista coletiva, disse que a medida "abre margem para que, provavelmente em setembro, a OIE adote semelhantes medidas em relação a outros estados que foram suspensos".

A maioria dos estados brasileiros está livre da aftosa há muitos anos, de acordo com o ministro, "mas surtos acontecidos em países vizinhos tornaram necessária a volta da vacinação no país, o que provocou recuo comercial". A liberação de Santa Catarina, de acordo com Stephanes, poderá facilitar as negociações que a delegação brasileira está fazendo nesta terça, em Paris, com a OIE sobre a exportação de carne suína.

Stephanes lembrou que Santa Catarina já foi um grande exportador de suínos, "e por isso precisamos reabrir esse mercado, ao mesmo tempo que de um modo geral todas as exportações de carnes do Brasil vêm crescendo bastante na balança comercial". O Ministério da Agricultura está recebendo em Brasília a visita de delegação russa para discutir a questão das exportações para aquele país.

De acordo com o ministro da agricultura, o empresariado da agropecuária "também está fazendo a sua parte, no que se refere aos entendimentos com outros países, fornecendo informações sobre a política interna de proteção do rebanho".

Stephanes informou que os recursos empregados este ano para a área operacional da defesa animal na fronteira do Brasil com o Paraguai, Argentina e Bolívia somam R$ 80 milhões.

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