• Carregando...
 | Divulgação
| Foto: Divulgação

Diz a sabedoria popular que "mais vale prevenir do que remediar". A cooperativa de saúde Assistance, que tem sede no Paraná, entende que a vantagem das atitudes preventivas chega no bolso dos consumidores. Inspirada pelo modelo francês de saúde pública, a operadora decidiu oferecer benefícios e descontos para os usuários que adotassem programas de prevenção de doenças. Como explica o fundador da cooperativa, o médico Marcial Carlos Ribeiro Júnior (foto), o valor total desembolsado pelo cliente cai se ele adotar orientações para a melhoria da qualidade de vida. Isso é possível porque a Assistance funciona num sistema de co-partipação, em que o usuário assume parte do risco da operação.De que maneira um plano de saúde pode incentivar a prevenção entre seus usuários?

Por se tratar de um plano de autogestão, que pertence aos próprios beneficiados, a Assistance é beneficiada na medida em que seus usuários forem mais saudáveis. Primeiro, define-se quais são os programas de prevenção a serem adotados, para evitar patologias. Como a operadora é uma cooperativa, isso funciona como uma norma. Por exemplo, um certo grupo de clientes, de determinada faixa etária, precisa fazer um acompanhamento anual para detecção de diabetes. Eles têm de fazê-lo, independentemente de o médico solicitar ou não tais exames.

Funciona?

Num plano tradicional, essa lógica não funciona tão bem. Com a co-participação, no entanto, a relação de causa e efeito é direta. Motivar as pessoas a praticar exercícios, ter uma boa alimentação e deixar de fumar é difícil. As campanhas de prevenção são essenciais, mas o estímulo econômico, gastar menos ao adotar hábitos saudáveis, é o fator de convencimento mais forte de todos.

Qual o impacto dessa estratégia no custo do plano do cliente?

O cliente que segue os planos de prevenção pode ter um custo total do plano reduzido de 5% a 10%. Mas há outra redução mais difícil de calcular, que ocorre nos reajustes qua não são feitos. Há grupos de usuários que ficaram sem aumento nos planos por até três anos.

Como o senhor avalia a recente inclusão de 70 novos procedimentos obrigatórios na cobertura dos planos?

À primeira vista, é ótimo. Mas a medida tem como efeito colateral aumentar os custos das operadoras e afastar o brasileiro dos seguros de saúde. E 80% dos brasileiros não têm plano de saúde. A lógica deveria ser inversa. Deveria existir uma medida que desse mais cobertura de planos à população.

* * * * *

Perdendo para a chuva

As chuvas fortes dos últimos meses prejudicaram o resultado da ALL no último trimestre de 2009. No período, a companhia registrou uma queda de 7% no volume transportado no Brasil, na comparação com o mesmo período de 2008 – no ano, houve uma alta de 5,8%. No fim do ano passado, algumas linhas chegaram a ficar submersas, o que dificultou a operação dos comboios. O desempenho é ainda pior quando entram os números da Argentina: queda de 13% no trimestre e avanço anual de apenas 1,9%. Segundo a empresa, houve uma combinação de problemas no país vizinho: quebra na safra, protestos que paralisaram as linhas e uma recessão industrial severa.

Para 2010, a ALL prevê um cenário melhor, com recuperação da safra agrícola no Brasil e na Argentina, aumento da produção industrial brasileira de 8% e um alto nível de contratos "take or pay", que garantem a receita da companhia.

Sessentona de alto padrão

A construtora Hugo Peretti & Cia comemora amanhã 65 anos de olho no crescimento do mercado de apartamentos de alto padrão. O diretor da companhia, Hugo Peretti Neto, diz que o ânimo não se restringe ao aquecimento da construção civil, que deve ser beneficiado com níveis recordes de crédito. "Estamos otimistas com a economia como um todo", afirma o executivo. Dois empreendimentos desse segmento serão lançados pela empresa em 2010, um no bairro Alto da Glória e outro no Batel.

Desde a sua fundação em 1945, a Hugo Peretti ergueu mais de 300 obras em Curitiba, que somam cerca de 2 milhões de metros quadrados. Entre as construções mais importantes da empresa estão o edifício Silva Lopes, na Rua Comendador Araújo – concluído em 1954 e considerado o primeiro arranha-céu curitibano – e os hospitais Erasto Gaertner e São Judas Tadeu.

Trem capixaba

A paranaense Serra Verde Express começa a operar o "Trem das Montanhas" amanhã, no estado do Espírito Santo. A iniciativa, fruto de uma parceria público-privada, contou com investimentos de R$ 5 milhões do governo capixaba, R$ 4 milhões da Ferrovia Centro-Atlântica e R$ 900 mil da Serra Verde.

Sol em Maringá

A Sol Linhas Aéreas inicia amanhã a operação de uma nova rota, com voos diários entre Maringá e Curitiba. De segunda a sexta-feira, a aeronave decolará de Curitiba às 11h03, chegando a Maringá às 12h13. Às 12h40, ocorre o voo de volta, com chegada prevista ao aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana da capital, às 13h50. A Sol, que também faz a ligação entre Cascavel e Curitiba, opera um modelo Let 410 para 19 passageiros.

Marca japonesa com expansão chinesa

A Toyota Sulpar fechou o balanço de 2009 comemorando bons resultados. Ao longo do ano passado, a concessionária curitibana vendeu 30% mais automóveis do que em 2008. Relembrando: de acordo com a Fenabrave-PR, que reúne as revendedoras de veículos do estado, as vendas em todo o Paraná creceram num ritmo bem menor, de 10,5%.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]