A Scania anunciou que pode cortar a produção na Europa, em um sinal de que a indústria de caminhões pode estar voltando atrás na recuperação do último esfriamento econômico.
A companhia sueca disse que, a partir de novembro, pode cortar a produção em 10 por cento a 15 por cento em relação ao fim do terceiro trimestre, fazendo suas ações caírem até 3,2 por cento e arrastando as de outros produtores de caminhões.
As vendas de caminhão são muito ligadas ao comércio internacional e à saúde da economia, já que as empresas deixam de renovar a frota em tempos difíceis.
O transporte rodoviário responde por 72,6 por cento de todo o frete dentro da União Europeia, segundo números da indústria.
A Scania, que responde por grande parte da indústria na Europa, América do Sul e Ásia, disse que a demanda em queda a levou a pensar em cortar produção na Europa a partir de novembro.
"É uma questão de desaceleração na Europa, mas também de menos pedidos no Oriente Médio", afirmou o vice-presidente executivo de vendas interino da Scania, Martin Lundstedt.
A medida afetará cerca de 900 temporários, cujos contratos não serão renovados.
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