São Paulo (AE) As denúncias de sonegação fiscal e a operação Cevada, da Polícia Federal, há um mês, não afetaram as vendas de cerveja do Grupo Schincariol. Ao contrário, o conglomerado sediado em Itu registrou ligeiro crescimento nas vendas, contabilizando participação de mercado de 13,3% em julho era de 12,9% em junho e de 12,7% em maio, segundo dados do Instituto ACNielsen. Num mercado em que cada ponto porcentual equivale a vendas de R$ 100 milhões, o resultado do grupo não é desprezível.
O resultado reflete a decisão da empresa, segundo um executivo, de continuar investindo em marketing. Também está mantido o patrocínio da Fórmula 1 no Brasil, com corrida prevista para o dia 25 de setembro. "Nada mudou nas ações da empresa, vamos continuar trabalhando para manter o mercado", disse a fonte.
Os números aferidos em julho mostram que a canadense Molson, dona das marcas Kaiser e Bavária, depois de ensair uma ligeira recuperação de maio para junho, de 8,7% para 8,8%, voltou a cair para 8,5%. É a fatia que tinha a cerveja Bavária, quando esta a comprou da AmBev, em 2000. Já a Kaiser chegou a ter 14% de mercado. Os executivos da empresa no país, comandada por Fernando Tigre, continuam lutando para recuperar mercado.
Já a AmBev, líder de mercado e dona de marcas como Skol, Brahma e Antarctica, registrou participação de 68,1% em julho, ligeiramente acima dos 67,9% de junho, mas ainda abaixo dos 68 3% de maio.
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