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Nogaroli (primeiro à esquerda) apresentou candidatura para resolver impasse | Divulgação/La Imagen
Nogaroli (primeiro à esquerda) apresentou candidatura para resolver impasse| Foto: Divulgação/La Imagen

O atual presidente do conselho deliberativo do Sebrae Paraná, Jefferson Nogaroli, foi reeleito ontem para o mandato 2011-2014 à frente da entidade. A recondução do dirigente encerra um racha na disputa pelo comando do conselho, que correu o risco de sofrer intervenção da direção nacional do Sebrae. A polêmica surgiu após o lançamento de uma "candidatura avulsa" encabeçada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que descumpria um acordo formal firmado em 2006 pelos membros titulares do conselho.

O documento em questão, registrado em cartório, previa um revezamento bianual na cadeira de presidente, respeitando a ordem de indicação das entidades que compõem o conselho. Assim, pelo acordado, o nome a presidir o conselho na próxima gestão seria indicado pela Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Fampepar). Neste caso, concorreria à presidência o próprio presidente da Fampepar, Ercílio Santinoni, com a aclamação das demais federações.

Com o impasse, a candidatura de Nogaroli foi inscrita como uma "terceira via" e, com a retirada da candidatura de Santinoni minutos antes da votação, em apoio a Nogaroli, o atual presidente venceu o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, por 10 votos a 3. A eleição ocorreu no último dia previsto pelo estatuto da entidade.

Para Nogaroli, o resultado su­­pera o impasse e o conselho deve trabalhar unido. "O clima está pacificado. Qualquer conselheiro tem o direito legítimo e estatutário de concorrer ao cargo. As chapas foram postas e os conselheiros decidiram democraticamente pelo voto. Após o resultado, o Rocha Loures me deu os parabéns e me desejou sucesso, fazendo alguns apontamentos que, na visão da Fiep, devem ser acolhidos e que eu pretendo ouvir. Vamos procurar fazer o que sempre fizemos: trabalhar", diz.

Apesar de sua recondução ao cargo representar o descumprimento do acordo, Nogaroli en­­tende que ele continua vigente. "Se a maioria [dos conselheiros] entender da mesma forma, vou ficar dois anos e renunciar para cumprir o acordo. Sou pela manutenção do acordo e o que as federações decidirem vou acatar para retomar o acordo", afirma.

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