O vice-ministro da Agricultura do Paraguai, Andrés Werlhe, disse nesta segunda-feira (9) que a seca que afeta o país desde novembro deve provocar queda de 40% na produção de alimentos da agricultura familiar. Uma das safras mais afetadas é a de soja, principal produto agrícola de exportação do país.
O problema das perdas por causa da seca é enfrentado também por agricultores de diversos municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que já decretaram situação de emergência. No Paraná, também há relatos de perdas no cultivo de grãos.
De acordo com o governo paraguaio, além da soja, há perdas na produção de milho e de algodão, cultivado por pequenas famílias como principal fonte de renda.
Após despachar com o presidente da República do Paragual, Fernando Lugo, o secretário disse que os itens mais afetados são os de subsistência dos pequenos produtores, o que gera preocupação com a segurança alimentar das famílias campesinas.
A pecuária paraguaia também sofre com a falta de chuvas, que leva a queimadas naturais nas pastagens e, conseqüentemente, à redução das fontes de alimentos dos animais e à queda da produção de carne e leite. Para tentar reduzir o prejuízo dos produtores, o governo está estudando a liberação de crédito para o setor.
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