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Os baixos ganhos de produtividade são o motivo para que as taxas de crescimento da maioria dos países da América Latina e do Caribe sejam inferiores tanto às de países desenvolvidos como de países similares na Ásia Oriental. É o que revelou hoje o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ao divulgar o estudo "A era da produtividade: transformando economias pela base".

O levantamento apurou os ganhos e perdas de produtividade em relação aos Estados Unidos em uma amostra de 76 países, entre eles 17 da América Latina e Caribe. O BID informou que Chile foi o único país da região a aumentar sua produtividade em comparação com os Estados Unidos desde 1960. O Brasil foi o terceiro país com melhor desempenho em produtividade na América Latina - embora sua produtividade tenha declinado quando comparada à dos Estados Unidos, desde 1960.

Na avaliação do BID, o estudo mostra que a América Latina e o Caribe poderiam acelerar fortemente seu crescimento econômico e diminuir a defasagem na renda per capita em relação às nações industrializadas por meio de políticas que promovessem um melhor uso dos recursos já existentes na economia, particularmente no setor de serviços. Ainda segundo o banco, a produtividade dos países da América Latina e Caribe também se beneficiaria fortemente de políticas orientadas ao fornecimento de bens públicos essenciais, como melhor infraestrutura e ambiente regulatório, além de medidas para estimular a inovação no setor privado.

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