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Depois de se reunir com o ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, nesta terça-feira (06), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu o ajuste fiscal que será anunciado pelo governo.

Falcão afirmou que não analisaria o tamanho do corte de despesas, mas disse que o ajuste é necessário devido à crise econômica e que serão preservados os direitos trabalhistas.

"Não vou ficar opinando sobre alcance do ajuste. Eu vou repetir: seja qual for o ajuste, ele se fará sem sacrifícios a direitos, sem prejudicar o emprego, sem arrochar salários. Essa é a orientação da presidente. O ajuste é necessário pelo quadro econômico que vocês conhecem e pelo impacto da crise econômica no país", afirmou.

Para Falcão, o discurso do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na transmissão de cargo, segunda-feira, também segue a linha definida pela presidente Dilma Rousseff.

"Todos os ministros estão vinculados a um programa de governo que foi vitorioso nas urnas e à orientação da presidente da República. Não houve nenhuma discrepância entre o que ele disse e o que a presidente colocou como matriz da política econômica: manter valorização econômica, geração de emprego e crescimento econômico sem cancelamento de direitos" argumentou.

Segundo Falcão o partido vai cobrar a manutenção dos empregos de empresas beneficiadas por desonerações do governo federal, como as montadoras. Segundo sindicalistas, no ABC foram demitidos 1.000 metalúrgicos.

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