O imbróglio que envolve o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os funcionários da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, parece estar longe de uma solução. Sem acordo entre a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curtiba (SMC), o caso aguarda a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) para a resolução do caso.
No entanto, o TRT-PR só irá analisar o caso na reunião do dia 20 de junho. Como o Ministério Público do Paraná (MPT-PR) encaminhou seu parecer sobre o caso nesta semana para o tribunal, não houve tempo hábil de incluir a pauta na reunião da próxima segunda-feira (6). O caso pode ser analisado antes caso haja uma sessão extraordinária para decidir a questão.
O sindicato marcou uma assembleia para a tarde de segunda-feira (6), onde serão definidos os rumos da mobilização.
Impasse
A greve, que começou no dia 6 de maio, completou um mês e é a mais longa da história entre as montadoras do estado. A paralisação, motivada por reajuste na PLR, tem preocupado as concessionárias da rede pela possível falta de veículos. Cerca de 800 carros deixam de ser produzidos por dia, no total de cerca de 17 mil veículos até agora. Economistas afirmam que a greve pode comprometer os resultados da Volks no período e acarretar perda de mercado para a concorrência.
Os trabalhadores querem R$ 12 mil de participação nos lucros, com primeira parcela de R$ 6 mil. A primeira proposta da montadora foi de uma parcela inicial de R$ 4,6 mil, que foi elevada para R$ R$ 5,2 mil. A segunda parcela seria discutida posteriormente. Os trabalhadores rejeitaram a proposta.
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