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Isabel Albuquerque, 39 anos, comprou dois pacotes de viagem para Maceió (AL). Ela, a irmã, dois sobrinhos e uma amiga pretendem embarcar de Curitiba para o Nordeste no dia 25 de novembro. Estaria tudo certo não fosse o fato de as passagens terem sido emitidas pela BRA.

Ontem, Isabel ocupou quase todo o dia procurando explicações e uma solução. O valor investido no passeio passa de R$ 3 mil, a serem pagos em dez parcelas no cartão de crédito. A primeira vence no dia 20.

Pela manhã, Isabel tentou contato com a BRA pelo telefone que a empresa colocou à disposição dos clientes, mas não conseguiu. Ligou, então, para a agência de viagens onde comprou os pacotes turísticos, a PNX. Também não foi atendida. A empresa, que só vende passagens da BRA, não abriu ontem.

À tarde, Isabel bateu na porta da agência e uma funcionária explicou que ontem à tarde seria definida a situação dos clientes que compraram pacotes de viagens. "Fiquei um pouco mais tranqüila, mas não tanto."

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Isabel encontrou os balcões da BRA fechados, sem funcionários.

A família do seu pai, que já faleceu, vive em Maceió e ela e a irmã decidiram conhecê-la. Todos estavam empolgados com a viagem até a noite de terça-feira, quando viram na televisão a notícia da suspensão das atividades da companhia aérea. "Fiquei apavorada", diz Isabel.

Ela foi orientada, também, a cancelar a viagem e o parcelamento no seu cartão de crédito, mas prefere viajar. Por isso, vai tentar lugar em vôos de outras empresas.

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