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Obama fez ultimato ao Congresso em entrevista coletiva na Casa Branca nesta sexta-feira | Reuters
Obama fez ultimato ao Congresso em entrevista coletiva na Casa Branca nesta sexta-feira| Foto: Reuters

O Senado dos Estados Unidos deve começar a discutir nesta semana um plano de contingência bipartidário para evitar um calote sem precendentes na divída norte-americana, afirmaram assessores democratas no domingo (17).A medida é baseada em uma primeira proposta feita na semana passada pelo líder republicano no Senado, Mitch McConnell. McConnell vem negociando com o líder da maioria no Senado, Harry Reid, maneiras de tornar a proposta mais palatável aos democratas.

Assessores disseram que o Senado de maioria democrata deve aprovar a legislação, mas não está claro se os republicanos da Câmara dos Deputados vão dar o apoio necessário. "Neste momento, as coisas estão fluidas. O plano ainda não finalizado", disse um assessor democrata.

Como inicialmente proposto por McConnell, a medida vai autorizar Obama a aumentar o limite da dívida para US$ 2,5 trilhões -sem cortes de gastos obrigatórios- desde que os colegas democratas de Obama concordem.

Tal medida pouparia republicanos de ter que apoiar um aumento para a Autoridade norte-americana de empréstimos, uma medida impopular, mas que os protege de ser apontados como culpados pelo calote.

Reid quer até US$1,5 trilhão em cortes de gastos obrigatórios, de acordo com os parâmetros do grupo de redução do déficit chefiado pelo vice-presidente Joe Biden. Assessores de McConnell e Reid também discutiram a criação de uma comissão bipartidária para redução do déficit a longo prazo.

Assessores democratas disseram que enquanto o Senado provavelmente começará o debate sobre a medida nesta semana, é improvável uma votação até a próxima semana. "Nós não temos todos os detalhes ainda. Ainda estamos discutindo", disse um assessor.

Segundo assessores, o trabalho dos funcionários de Reide e McConnell presume que as negociações lideradas pela Casa Branca entre republicanos e democratas não vão conseguir um acordo.

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