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Tela de Mass Effect 2: enorme quantidade de personagens torna mais interessante a experiência interativa | Divulgação/EA
Tela de Mass Effect 2: enorme quantidade de personagens torna mais interessante a experiência interativa| Foto: Divulgação/EA

Música

Site é como Guitar Hero sem direitos autorais

O site JamLegend (www.jamlegend.com) se apropriou do mecanismo de jogo popularizado em Dance Dance Revolution, e o recombinou a um acervo de músicas sem amarras de direitos autorais. O resultado é um game aos moldes de Guitar Hero, mas com repertório que vai de hits da web (como Chocolate Rain e a música do Keyboard Cat) a canções que são sucessos "menores" no circuito alternativo. A jogabilidade é simples e eficaz e não assusta quem já está acostumado ao game original – iniciantes podem tentar o modo tutorial. O blog do jogo ainda apresenta novidades e destaques no repertório.

Segue o ótimo 2010 para quem gosta de games. Mass Effect 2 não fez por menos e conseguiu cumprir as expectativas. Para os fãs do primeiro game da franquia, um aviso: a sequência, lançada para Xbox 360 e PC, é substancialmente diferente. E talvez isso tenha sido a melhor coisa que a Bio­­ware, criadora do game, poderia ter feito.O primeiro era um RPG disfarçado de jogo de ação. Muito do que acontecia na tela, aparentemente por acaso, vinha de um cálculo baseado em números aleatórios, exatamente como em um RPG de tabuleiro, com dados. Essa fórmula funcionou bem no clássico Knights of the Republic, o RPG do universo de Guerra nas Estrelas. Não mais. Tanto que o sistema foi bastante modificado para Mass Effect 2.Um dos aspectos mais interessantes na nova versão foi a alteração na dinâmica de jogabilidade. Se, no primeiro, ela se assemelhava muito à de um RPG clássico, agora o game tem mais ação. Em alguns momentos, parece uma versão mais cerebral de Gears of War. E isso é um enorme elogio, pois não é qualquer game que tenta mimetizar a mecânica de Gears e consegue. Mass Effect 2 não só pega bastante emprestado do clássico da Epic como consegue melhorá-lo, graças aos ótimos diálogos e a uma história consistente.

O game conta a história de Shepard, humano que luta contra o preconceito alienígena em um futuro distante. O Conselho Intergalático considera os humanos uma raça selvagem e pouco esclarecida. Por conta desse preconceito, Shepard tem que enfrentar, com quase nenhuma ajuda, uma am eaça de proporções gigantescas, que coloca em risco a vida inteligente em várias constelações. Pode parecer genérico, mas a profundidade e a riqueza de detalhes convencem.

Conversar com a quantidade enorme de personagens é bem interessante. Só isso faz com que seja legal perder um tempinho descobrindo o universo do jogo.

O sistema de esquiva, em que o jogador se esconde pelas brechas do cenário para evitar fogo inimigo, funciona mesmo e grande parte da ação depende só da habilidade do jogador. É frustrante em alguns aspectos, especialmente para quem não está acostumado a jogos de ação, mas, no geral, a mudança fez sentido

E, embalado por uma história bem contada, o jogo revela-se uma excepcional experiência interativa.

Mass Effect 2 não agradará quem é fã do primeiro game. Mas quem não teve a chance de conhecer a franquia consegue não só entender do que se trata como saborear os combates e os diálogos excepcionais. Não é um nota 10 como esperávamos, mas vale.

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