O governo do estado e a prefeitura de Londrina estudam estadualizar o controle acionário da Sercomtel, companhia telefônica que opera em Londrina, no Norte do Paraná. Hoje, o município é o acionista majoritário da empresa, e a Copel tem 45% das ações. Uma das idéias seria que a Copel adquirisse uma fatia de ações da telefônica que a transformasse em acionista majoritária.
A idéia foi discutida ontem entre o prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT) e o governador Roberto Requião. Segundo alguns presentes, o governador manifestou interesse no encaminhamento da proposta, mas não marcou data nem avançou na conversa. Durante a campanha eleitoral, Requião defendeu a idéia da estadualização da Sercomtel.
Essa é a terceira vez que Nedson tenta negociar a Sercomtel, a segunda só neste ano. Ontem pela manhã, depois de uma cerimônia em seu gabinete, o prefeito disse que "vê com bons olhos" a possibilidade de a Copel obter o controle acionário da Sercomtel. Ele argumentou que a rede de fibra ótica da Copel facilitaria a estadualização.
O processo poderia ocorrer de duas formas. Na primeira, a Copel compraria mais ações para se tornar sócia majoritária da empresa. A outra seria a injeção de novos recursos pela Copel, de modo a modificar o quadro societário, também tornando a companhia estadual majoritária.
No entanto, a mudança no controle acionário da Sercomtel esbarra na Lei Municipal 8.078, de 30 de março de 2000. A lei diz que "alienação de ações em volume que implique a perda do controle acionário (pelo município)" só pode ser feita mediante a autorização por plebiscito.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião