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A retração nas vendas do varejo e na produção industrial está diminuindo a demanda por serviços no país, segundo Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A indústria e o comércio vêm apresentando variações negativas. Isso tudo afeta o setor de serviços, porque são eles os principais demandantes de serviços. O setor de serviços atua em complementaridade a outros setores. Então, na medida em que outros setores apresentam desaquecimento, desaceleração, o setor de serviços acompanha essa tendência", explicou.

Em junho, a receita nominal dos serviços cresceu 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, o pior desempenho desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em janeiro de 2012.

Embora a Copa do Mundo tenha induzido a um freio maior no mês, o setor mostra perda de fôlego desde a passagem de fevereiro para março, quando o ritmo de crescimento diminuiu de 10,1% para 6 8%. "Na medida em que ocorrer uma retomada desses segmentos (indústria e varejo), isso vai aquecer essa demanda (por serviços) também", avaliou Saldanha.

Paraná

No Paraná, a receita de serviços se expandiu 5,7% em junho de 2014 no confronto com junho de 2013, igual acréscimo registrado nacionalmente, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Mesmo diante da combinação de um ambiente econômico nacional desfavorável, e a desaceleração do turismo de negócios no Paraná durante a Copa do Mundo, o Estado manteve a tendência de crescimento da receita do setor de serviços", analisa Suryane Nabhem Kalluf, economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

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