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Executivos do setor esperam que estímulos para o aumento do crédito surtam efeito até o fim deste ano | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Executivos do setor esperam que estímulos para o aumento do crédito surtam efeito até o fim deste ano| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

O efeito das medidas anunciadas no mês passado pelo Banco Central (BC), com foco principal no aumento da concessão de crédito para a compra de automóveis, deve ficar mais para o fim do ano, segundo afirmaram executivos do setor durante seminário realizado ontem na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Por enquanto, o cenário ainda é pessimista. para os empresários, essas medidas vão ajudar pouco a sensibilizar o consumidor final, mas terão alguns reflexos positivos para os concessionários.

Além das restrições de crédito, a fraqueza geral da atividade econômica, a crise na Argentina e os problemas estruturais de competitividade da indústria nacional ameaçam o setor automotivo no país. "Esse choque de liquidez só começou a operar na última semana de agosto", destacou Luiz Moan, presidente da Anfavea, entidade que representa a indústria automobilística. Segundo ele, isso justifica o fato de os efeitos ainda não estarem sendo sentidos pelas empresas.

Para o executivo, é uma questão de tempo, pois alguns bancos já começaram a baixar suas taxas de juros de 30% a 35% e algumas carteiras de crédito de instituições de médio porte já começaram a ser compradas. Um dos objetivos das medidas do BC foi facilitar a compra de carteiras dos bancos médios pelos maiores, operação importante para dar liquidez no segmento de financiamento de automóveis e, portanto, facilitar os empréstimos aos consumidores.

"O importante é começar com as medidas. No mundo todo, as vendas de automóveis dependem de crédito e havia uma contenção muito grande na concessão de financiamentos", afirmou Moan.

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