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O ponto mais importante no debate tributário estabelecido entre o governo do Paraná e as empresas de venda direta é o social, de acordo com as empresas. "O comércio é uma segunda fonte de renda que vai direto para a escola ou o aluguel da casa", destaca o diretor da Natura, Antônio Siqueira da Silva. A renda média mensal dos 600 mil revendedores Natura do país é de um salário mínimo. Para a economia nacional, a grande teia de distribuição dos produtos de venda direta também representa um grande volume de impostos. No Paraná, a participação da venda direta no recolhimento de ICMS é importante – a Avon está entre os 15 maiores contribuintes do estado, segundo procurador geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda. A relevância tende a crescer, pois, segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta (ABEVD), Rodolfo Guttilla, o setor é o que mais se expande no comércio do país. O faturamento do primeiro semestre do ano passado (R$ 6,4 milhões) cresceu 16% em relação ao mesmo período de 2005, e, no terceiro trimestre, a alta foi de 21,4%. Também cresce expressivamente o número de revendedores autônomos, que vendem produtos das categorias cuidados pessoais e do lar, suplementos nutricionais e serviços, entre outros. Na clientela, muitos amigos ou indicados, que compram na base da confiança nas marcas e também nos vendedores. (HC)

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