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A Associação Brasileira da Indústria Têxtil de Confecção (Abit) e mais 147 sindicatos da categoria promovem nesta terça-feira uma mobilização nacional para mostrar as dificuldades do setor e protestar contra a importação de produtos ilegais, principalmente os chineses. Em São Paulo, cerca de 2 mil manifestantes, segundo estimativa da própria associação, incluindo empresários e trabalhadores do setor, estão reunidos desde às 9h no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

- Este é um movimento sem caráter político. Nós queremos mostrar as dificuldades que o setor enfrenta há mais de uma década e que temos que ter tratamento igualitário com nossos concorrentes. A indústria têxtil e de confecção brasileira é moderna e competitiva, mas vem tendo o seu desenvolvimento ameaçado - disse Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit.

As manifestações ocorrem simultaneamente em 20 cidades de oito estados brasileiros. Segundo a Abit, somente neste ano, o setor já demitiu mais de 60 mil trabalhadores.

em 2006, de acordo com a categoria, o setor voltará a ser deficitário depois de cinco anos de superávit. Os problemas enfrentados são decorrentes da alta carga tributária, câmbio sobrevalorizado e importações ilegais.

No Rio de Janeiro, líderes da categoria darão entrevista coletiva na sede da Federação das Indústrias do Estado. Em Minas Gerais, cerca de 5 mil pessoas estão mobilizadas para uma passeata em Belo Horizonte. Na capital mineira, os manifestantes vão ler um manifesto na praça em frente à Assembléia Legislativa do Estado. Em Santa Catarina, o sindicato do setor fará a publicação do Manifesto.

Em Sergipe, várias empresas estão paradas e os manifestantes vão distribuir o manifesto da categoria pelas ruas do centro de Aracaju. Em Recife (PE) está programada passeata, paralisação e ato em prol do setor têxtil.

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