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A confirmação do uso do silo público do Porto de Paranaguá para a soja transgênica, feita pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região na sexta-feira passada, ainda não teve efeitos práticos. O espaço está ocupado por cerca de 20 mil toneladas de soja convencional. Os proprietários da carga se reuniram ontem com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e devem informar até amanhã se vão permitir a mistura com a soja transgênica ou se vão retirar a carga do silo.

De acordo com informações da Appa, quatro operadores portuários, que representam vários exportadores, são os responsáveis pela carga que está no silão. Enquanto a situação não é resolvida, a Appa também analisa a possibilidade de recorrer da decisão que liberou o silo público. A definição do caso agradou usuários e operadores, que já apresentaram o pedido para armazenar cerca de 140 mil toneladas de soja transgênica no silão, que tem capacidade estática para 107 mil.

Outra questão que pode atrasar a liberação do silo é a retenção técnica, que corresponde a 0,25% da carga armazenada. De acordo com os operadores, a Appa precisa devolver cerca de 5 mil toneladas de soja convencional, mas isso pode ser feito de forma contábil.

Obras

O governador Roberto Requião (PMDB) deve anunciar hoje, durante a reunião semanal do secretariado, cerca de R$ 900 milhões para serem investidos nos portos do Paraná. A maior parte desse valor, cerca de R$ 400 milhões, deve ser utilizada para as obras do Porto do Mercosul, que o governo estadual pretende erguer em Pontal do Paraná. Também estão previstos recursos para a ampliação do Cais Oeste do Porto de Paranaguá e para a dragagem do Canal da Galheta. Os projetos fazem parte do "PAC do Paraná", como foi apelidado pelo próprio governo o programa oficialmente chamado de Política de Desenvolvimento Econômico (PDE).

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