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Produtores e especialistas realizam de hoje até sexta-feira, em Ponta Grossa, o simpósio Gestão Sustentável do Agronegócio, que marca os 35 anos do plantio direto na palha (PDP). Nesse sistema, os produtores não viram a terra antes do plantio, apenas abrem sulcos para distribuição de sementes, mantendo a terra protegida e mais úmida. Na abertura, o evento terá a presença do secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini. O encerramento deve contar com a participação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

A Federação Brasileira do Plantio Direito na Palha, que promove o simpósio, toma 1972 – ano em que o produtor Herbert A. Bartz, de Rolândia (Norte), passou a manter cobertura de palha em sua lavoura – como marco inicial do PDP. O sistema se expandiu depois que ganhou adesão de produtores da região de Ponta Grossa, sede da federação. O primeiro grande salto ocorreu nos anos 90, quando a área de PDP passou de 1 milhão para 13,4 milhões de hectares em todo o país. Nos últimos sete anos, o sistema alcançou 25,5 milhões de hectares no Brasil e 95 milhões de hectares em todo o mundo.

A programação do simpósio mostra que o PDP ainda está em evolução. Hoje haverá painéis para discutir experiências de três produtores e modelos de assistência técnica. Até sexta, as discussões vão passar pela relação entre tecnologia, mercado e plantio direto.

A previsão é de que cerca de 300 pessoas participem do simpósio, segundo Lutécia Canalli, uma das coordenadoras. As inscrições custam R$ 220 e podem ser feitas no local (Hotel Bristol Vila Velha, Rua Balduíno Taques, 123). Mais informações estão disponíveis no site www.febrapdp.org.br.

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