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O governo ainda não apresentou uma proposta alternativa ao fator previdenciário durante reunião entre ministros e representantes das centrais sindicais nesta segunda-feira em Brasília, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Em entrevista coletiva após a reunião, ao lado do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, Torres disse também que os ministros disseram aos sindicalistas que a presidente Dilma Rousseff também ainda não tomou uma decisão sobre o veto ou a sanção à flexibilização do fator previdenciário, aprovada no Congresso Nacional.

“O governo não apresentou proposta nenhuma”, disse Torres a jornalistas. “O que os ministros falaram é que a presidente não tomou decisão nenhuma (sobre veto ou sanção).”

Torres e Freitas reiteraram a posição das centrais, divulgada me nota na sexta-feira, de defesa da sanção da flexibilização do fator aprovada por deputados e senadores.

O fator previdenciário leva em conta o tempo de contribuição, a idade do contribuinte e a expectativa de vida da população a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizados à medida que essa expectativa aumenta. O mecanismo limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas.

Já a alternativa aprovada no Legislativo permite que o trabalhador possa se aposentar sem a incidência do fator após 30 anos de serviço, no caso de mulheres, e de 35 anos, no caso de homens, desde que a soma do tempo de serviço com a idade seja igual ou superior a 85, para mulheres, e a 95, para homens.

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