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O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina (Sindipreto) informou, na manhã desta quarta-feira (30), por meio de nota, que as chamas e a grande quantidade de fumaça vistas nas tochas Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na noite de terça-feira (29), foram resultado do rompimento de um eixo de uma bomba de lubrificação do compressor de gases - e não de uma parada para manutenção, como informado pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com o Sindipetro (PR-SC), o incidente foi uma ocorrência operacional, e não um procedimento de manutenção. O Corpo de Bombeiros foi acionado por vários moradores da região para atender a ocorrência de incêndio na refinaria. "O eixo de uma bomba do sistema de lubrificação do compressor de gases da Unidade de Desasfaltação e Craqueamento Catalítico Fluidizado (DCCF) arrebentou e a bomba reserva não respondeu de imediato conforme é projetado, o que causou a parada do compressor para prevenir danos", detalhou o sindicato.

Com isso, todos os produtos gerados na unidade afetada (gás de refinaria, GLP e nafta) foram direcionados para as três tochas da Repar, aumentando, portanto, o tamanho das chamas, como relatado pelos moradores que vivem próximo à Repar e de bairros da região sul de Curitiba. As tochas, também chamadas de flare, funcionam como um sistema de segurança para despressurização em emergências, distúrbios operacionais ou partidas e paradas das unidades.

Segundo o Sindipetro, a situação foi normalizada por volta das 4 horas da madrugada. Conforme a nota, o sindicato exige a participação no Grupo de Trabalho que vai investigar as causas da ocorrência.

A Petrobras, por meio da assessoria de imprensa em Curitiba, informou que não houve acidentes ou incêndio na Repar, mas não detalhou o motivo do fogo e da fumaça.

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