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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a Embraer estão numa verdadeira queda de braço para definir o número de demitidos na empresa, de fevereiro, quando houve um corte de cerca de 20% dos trabalhadores, somando cerca de 4,2 mil demissões, até novembro.

Pelas contas do sindicato, cerca de 900 funcionários já foram dispensados desde então, número levantado com base nos pedidos de homologação. Seriam 600 nas áreas de produção e as demais nas áreas administrativas e de engenharia.

A empresa, no entanto, contesta esses números e acusa os sindicalistas de apresentarem apenas a parte da informação que lhes interessa. Segundo a assessoria de imprensa da fabricante de aeronaves, logo após os cortes, em fevereiro, a empresa totalizava 17.090 funcionários nas suas unidades do Brasil e exterior. Em 30 de setembro, esse número estaria em 16.986 funcionários, com saldo negativo de 104 demissões. Isso ocorreu, segundo a empresa, porque houve uma compensação com a contratação de novos funcionários.

"É mentira, pois se isso realmente tivesse ocorrido, eles teriam feito muito barulho na imprensa", afirmou o vice-presidente do sindicato Herbert Claros da Silva. Segundo ele, os beneficiados por novas admissões teriam que ser os antigos funcionários demitidos, conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). "Isso não está acontecendo", destacou o sindicalista.

O sindicato pretende levar o assunto e pedir providências ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois a empresa não tem diálogo com os trabalhadores e apesar de receber dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), continua demitindo.

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