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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e a General Motors (GM) entraram em acordo, durante reunião na manhã desta quinta-feira (11), para estender até 26 de janeiro o sistema de lay off (contrato de trabalho suspenso) a 824 trabalhadores da montadora. O contrato se encerraria no fim de novembro e a ameaça era de que, no encontro desta quinta-feira, a GM anunciasse a demissão de 1.840 trabalhadores a partir de dezembro - incluindo os que estão em lay off.

O sindicato avisou que as demissões estão temporariamente suspensas, pois a montadora decidiu pela continuidade da produção do carro Classic na cidade. Até 26 de janeiro, o automóvel continuará a ser montado na planta da GM em São José dos Campos e as negociações com o sindicato prosseguem. De acordo com o sindicato, 232 trabalhadores já aderiram ao programa de demissão voluntária (PDV), que seguirá aberto para anuência de outros funcionários.

Os trabalhadores que estão com contrato de trabalho suspenso receberão participação nos lucros e resultados (PLR) e o 13.º salário. Na segunda-feira (15), o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos apresentará aos trabalhadores, na porta da fábrica da GM, a proposta da montadora. A aposta dos sindicalistas é de que, com a transição de governo na cidade, os acordos sejam mais favoráveis aos trabalhadores a partir de 2013. O candidato do PT, Carlinhos Almeida, ganhou as eleições em São José dos Campos na eleição de domingo (07). O prefeito atual da cidade é o tucano Eduardo Cury. Uma delegação de cerca de 150 integrantes, entre trabalhadores afastados e dirigentes sindicais, seguirá para Brasília também na segunda com o objetivo de para fazer mobilização em frente ao Senado e cobrar do governo a defesa dos empregos.

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